Vale a pena ler a entrevista de Teresa Patrício Gouveia à revista "Pública" de hoje. Se a posso classificar, heresia minha!, dou-lhe *****.
Só um cheirinho do muito que ela disse, em que releva uma serenidade que nos conforta...
"Sinto que tive muitas encarnações. Mas sempre eu.".
"Os portugueses não podem viver em doença bipolar, com picos de euforia e fossas de depressão que quase nunca correspondem à realidade concreta.".
"Nunca nada está garantido. Tudo tem que ser permanentemente reconquistado, desde a democracia até à nossa própria vida.".
"A palavra felicidade é muito pesada.".
Foi casada com Alexandre O'Neill, um dos dos nossos maiores poetas contemporâneos. Dele diz: "Foi das pessoas mais livres que eu conheci. E isso também lá está [na poesia].".
Concluindo: Esta Mulher não precisa da muleta das quotas.
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