31 julho 2019

|POEMA D'AMOR À MARIA ANTÓNIA DO ROSÁRIO |

Só te tenho a ti,[mas agora nicles]
Só penso em ti, Só te vejo a ti,
Só te ouço a ti, Só gosto de ti, 
E já não sei se vale a pena, Maria Antónia do Rosário.
Que lindo nome o teu,
Que eu tantas horas a desoras saboreava 
Como se fosse um corneto de morango com mirtilos.
Cum caraças, Maria Antónia do Rosário,
Gasto tanto tempo contigo, pranada!
E eu até julgava que tinha jeito pra t'amar,
[Amar-te assim perdidamente, como eu gosto,
E acho que tu também,
Até que os lençóis se queixassem...].
Mas agora vejo que foi perda de tempo
Porque tu, Maria Antónia do Rosário, vê lá se percebes.
Tu não eras assim, mas foste!
Mas vou vingar-me. Tu sabes o meu jeito para essas coisas.
Até tu, vê lá, já não me queres ter,
Não pensas em mim,
Não me vês a mim,
Não me ouves a mim,
Não gostas de mim.
Que desgosto!!!
Cum caraças, 'miga, isto não se faz
A quem te pagou almoços e jantares
De versos em escabeche e rimas de caldeirada
Com molho de tomate de estufa.
Estou desolado, meu amor,
Tu foste uma tipa do caraças,
Mas só a fingir, porque disso percebo eu. 
Por isso,Vai... vai pentear macacos, mil macacos,
Mais as macacas,
Vai... vai dar banho ao cão, mil cães,
E respectivas "esposas",
Vai... vai dar uma volta ao bilhar grande, mil voltas,
Até ficares tonta e confundires as bolas
Com aquilo que eu cá sei.
Vai... vai caçar gambozinos, mil gambozinos,
Mai'las gambozinas cheias de morrinha.
Vai... vai encher sacos de ar quente, mil sacos,
E aquecer os pés a mortos.
Vai e não voltes mais, 'mor, porque amar dá trabalho
E eu sou um preguiçoso do caraças.
Vai, vai, vai, vai,
Que eu pago-te o autocarro. Queres?
Se gostas de eléctrico também pode ser
Mas eu aconselho-te o metro que é fixe, meu amor,
Vai-se mais aconchegado e o roço é de cair pró lado,
E ficar sem a carteira
Dá cá uma pica do caraças.
Faz-me a vontade que eu arranjo-te emprego.
Pode ser num talho? Não sei se gostas de mexer em febras.
Eu já sabia que me ias dizer que isso é trabalho
Para ginecologistas. Mas olha que não é.
O tempo está maduro
E eu gosto de o comer fatiado.
Tu já me tinhas dito que tempo de churrasco era do baril.
Mas olha que ainda hoje recusei um manjar desses.
Cum caraças, quantos versos mais faltarão
Para tu perceberes, Gina, que afinal a vida
É assim que a modos dum poema
Sem rima,
Afónico,
Disléxico,
Despenteado,
Complexado,
E que adora calças com cinta descaída.
Adeus meu amor
Que tiveste a paciência de rimar comigo.
E não fomos até ao palheiro...!
Cum caraças, até qu'enfim, Maria Antónia do Rosário!

[Oh God, make me a good "boy", but not yet]

25 junho 2019

| O MEU MANJERICO |


Eu aposto sempre nos ganhadores. Vício. Este é da autoria da "garina" do filho da Bitorinha, uma das nossas condóminas mais queridas.
O nosso Condomínio ainda é o que era. Bibó Puorto, carago.

21 junho 2019

| 'REBRANDING' |

Como se nota, o blog foi objecto de "rebranding". "AS RATAS TAMBÉM TÊM CÓCEGAS", já fez a sua temporada e a concorrência já começava a conhecer-lhe a estratégia. Tinhamos de tomar uma decisão. E foi o que fizemos. 
Em que modelo nos inspiramos? No modelo "Trumpiano", obviamente. 
A grande maioria desconhece-o? Pois desconhece. Anda de "olhos fechados".

| CUIDA DA TUA VISÃO |