Santana sem nada para dizer ao Congresso Laranja, enrolou quanto pôde, para, no primeiro discurso, anunciar solenemente: "Vou andar por aí.". E se Deus quiser até vai. A menos que faça como o Portas.
Não satisfeito e porque terá percebido que os laranjas não o perceberam, volta à carga numa segunda intervenção.
Blá, blá, trréu-péu-péu...pardais ao ninho e lá vai dizendo que nunca se despede dos filhos, que nunca os leva à estação do combóio ou ao aeroporto, etc. e tal, para concluir afinal que não gosta de despedidas.
E termina desta forma eloquente: «Detesto despedidas e, por isso, nunca me despeço. Até amanhã, se Deus quiser.»
Até amanhã, Santana. A malta nunca se despede. É despedida.
12 abril 2005
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