11 junho 2005

Tou sim, peça que nós transmitimos!

Tou? Fala a TeKas da Cova da Moura.
Ok, Tekas, é um prazer rever-te. Que tal vai o clima por aí?
Desinteressante. A ramona acalmou, tás a ver.
Óptimo. Então e hoje, que vais querer ouvir?
Sei lá, posso dedicar o disco?
Claro, querida. Então, quem vai ser a felizarda?
Qual felizarda? Posso dedicá-la ao meu chulo?
A quem quiseres. Por algum motivo especial?
Ya, meu. Faz 5 meses que ando a atacar para ele.
Bom motivo, Tekas. Que vai ser?
Olha, tive a pensar, talvez o Conjunto de António Mafra.
É pra já. Xauuuu!

Pró chulo da Tekas da Cova da Moura aqui vai Sete e Pico [
Play].

E vamos continuar!
Tou sim, peça que nós transmitimos.
Oláááááááá!
Olá, deixe-me adivinhar? Querida, não distorça a voz, você é a Cucas da Triana.
Malandro, nem disfarçada escapo.
Podia lá ser, Cuquinhas! Nem debaixo d' água. Imagino que queres ouvir qualquer coisa dos anos 60 / 70. Um slow de 15 minutos.
Não me fales de slows! Ainda tremo toda.
Pois sou eu a dedicar-te o disco. Qualquer coisa que te recorde os bailes de domingo à tarde nas Cantarinhas da Triana. Pode ser?
Rendo-me. O que queiras, ammore mio.
Talvez aquela em que adormecemos os dois e acordamos molhados com o suor.
Que horror! Lembras-te de cada coisa?!
Bom, não digo mais nada. Ou digo. Agora só te ponho o disco, mas não danço o slow contigo. Também tenho direito a dar as minhas tampas, ou não?
Olha, vai-te f****!
Vou, claro. Mas desta vez, dispenso-te. Para a Cuquinhas aqui fica o slow da vida dela [Play]

E assim chegámos ao fim de mais uma emissão de discos pedidos, aqui na sua 69FM! Despedimo-nos com a "number 1" do Top 69 [Play], especialmente dedicada às minhas fãs incondicionais, a Faty do Barredo, a Milú do Alandroal, a Bi do Intendente, a Pipi do Cerco do Porto, a Cócó da Ribeira e a Laura do Azerbeijão.

Ando a remexer os arquivos

para reler coisas de outros tempos.
Tou farto de tanta produção em massa de títulos que se vendem nos hipers como se fossem rolos de papel higiénico.
Já tenho em mãos o Alberto Pimenta para desopilar!

Não nego

que já passei pelo blog do Júlio Machado Vaz. Não digo o nome porque não faço publicidade de borla. É só isso. Não, não é por inveja. Sou assim mesmo.

Bom, sempre as tretas do costume. Só falta passar a consultório sentimental.
Isto da psiquiatria está na moda e umas lérias bem alinhadas sobre comportamentos que se sacam duns sítios escondidos, dão uma autoridade indiscutível.

Pelo número de comentários, já vi que o sítio é muito frequentado. Apenas isso.
Porque quanto à substância já deu para ver que a "clientela" do Júlio, até o descobrir, pensava que era "o Sol que girava à volta da terra".


E prontos, sobre este estamos aviados.

Uma história de encantar

Li algures num dos sítios da Blogosfera que frequento, alguém dizer que, há 6 anos, ele e a sua mão direita estão apaixonados. Não me admira nada porque as paixões não se explicam e duram o tempo que duram enquanto funcionam.
Imagino a mão direita sempre disponível, sem aquelas queixas do costume: "Já é tarde, fica pr' amanhã", ou então "Dói-me a cabeça", ou ainda "Estou esgotada e amanhã tenho de me levantar cedo", ou ainda bem pior "Se continuas a forçar vou apresentar queixa por violação"......

Por mim, só posso desejar ao "casal" as maiores felicidades e quando um partir o outro parta também. Imaginem só se ele fica maneta! Será que face à lei será considerado "viúvo"?

09 junho 2005

Aníbal de Orações

aqui fica uma que um amigo meu me enviou. Pode ser que seja útil e dê resultado.

ORAÇÃO ÁRABE
Que as pulgas de mil cães infestem o meio das pernas da pessoa que estragar o MEU dia e que os braços dessa pessoa sejam curtos demais para se coçar...
Amén!!!


Pelo sim, pelo não, convém recitá-la ao pequeno-almoço contra: patrões, chefes, sogras, melgas, tótós, bétinhos e exemplares afins.

Diário 12


Há no teu rosto
O (en)canto secreto
Do poema sem fim
À procura das palavras
Certas
Que te despem
O olhar
Na volúpia
De uma carícia.

08 junho 2005

Em Braga, Aníbal de trutas nada!

Já não ia a Braga, há mais ou menos, 25 anos. Fui no domingo, já não me lembro em qual. É que tenho tanta coisa em que pensar que ninguém faz a mais pequena ideia. Nem o Governo!
A catraiada tinha acabado de se levantar e eu e a minha sócia decidimos, Eh pá!, em vez de vestirmos o fato de treino e irmos ao hiper comprar línguas de bacalhau para fazer uma salada de anzóis, vamos mas é até Braga. Comer um bacalhau à Narcisa! E assim foi.
O Opel Kadett 1200 tinha ido à revisão, o leitor de CD's estava por estrear, afinal tínhamos o último trabalho do Jaimão pra ouvir e o depósito estava atestado. A bem dizer, o que são 255 Km pela A8, depois pela A1 e finalmente pela A3? Nada!
Havia ainda algum gravetame que tinha sobrado das prestações mensais [do carro, da casa clandestina que temos na Ria Formosa, da máquina de lavar louça e da roupa, do Fundo de Desemprego que tinha recebido a mais, não por minha culpa mas da Segurança Social, do secador de cabelo, da sanita do quarto de banho, do ordenado da sopeira, da casota do cão, e...parece que não falta mais nada; se faltar o credor que se acuse!], afinal o défice e a dívida são do Estado, toca mas é ir laurear a pevide qu'este mundo são dois dias, contando os sábados, domingos e feriados.
Quando chegamos a Braga, fomos logo aconchegar o estômago.
Eu já estava quase passado com os putos a jogar à bola no banco trazeiro e a minha Bina a moer-me a moina por causa do ar condicionado do Kadett não funcionar. Vamos lá ver, ela tinha razão, mas como podia eu conferir o que tinha sido feito na revisão se não quis factura? Sempre poupei o IVA e isso é que ela não percebe. Mas prontos.
Como eu ia dizendo lá fomos ao bacalhau, que por sinal estava bom, comemos três rodadas e até não foi caro. Também não fomos para um vinho de marca! Eu tinha a certeza que o da casa era feito a martelo e servia bem para acompanhar as espinhas e os rabos do fiel amigo. Os putos beberam água del cano, que tem muita fama em Braga. Paguei a dolorosa e saímos.
Depois foi a volta dos tristes: Bom Jesus, Sameiro e Falperra. Tava tudo no mesmo sítio e muito verde. O betão até que nem vi grande coisa!
E como não podia deixar de ser, fomos ao novo Estádio de Braga.
Bela peça! Visitas guiadas para o turistame interno e às 4 horas assistimos, da tribuna VIP, a um jogo transmitido no écran gigante do estádio para, ao que me disseram, poupar a relva.
Ficámos também a saber que é o maior écran de Portugal. Eu confesso que nunca tinha visto nada assim. Só estou habitado ao ecran de 46 cm da televisão da cozinha.
A partir dali, lá continuámos a passeata. Aonde vamos ou não vamos, lá me decidi. Como pescador militante, convenci a Bina e os putos a irmos até ao Rio Este lá prás bandas da Rodovia. Preparei a cana telescópica, último grito comprado às prestações, e lancei-me na pescaria. A Bina ficou a fazer crochet no Kadett e os putos foram dar uns pontapés na bola.
Eh pá, esperei, esperei, esperei, e não picava nada. Pensei que era por ser domingo. Mas não. Então dei por mim a pensar o que era feito das trutas que o Mesquita Machado tinha anunciado ou prometido aos bracarenses. Para que fique claro, a mim não prometeu nada. Adiante.
Ainda pus a hipótese de elas [trutas] terem horas para passar naquele sítio, ou então que tivessem ido almoçar ao viveiro da Caniçada e ainda não tivessem voltado. Qual quê, Tone?
É certo que havia malta que passava por ali e ficava a olhar para mim. Bom, pensei que me conheciam da televisão quando fui ao Preço Certo a ver se abichava o prémio para mobilar a minha casa na Ria Formosa. Mas não!
A certa altura, um senhor bem educado, e com postura de político da oposição, abeirou-se de mim, meteu paleio, blá-blá, para cima e para baixo, até que me disse que era o Presidente da Junta daquele sítio. Lá me apresentei também, disse-lhe que era da Magoita do Ribatejo e estava ali por paixão à pesca da truta, que tinha licença, trréu-péu-péu, trutas nem vê-las...e que tinha lido uma notícia nos jornais em que o Presidente da Câmara [já sabem da promessa, não é verdade?].....tenho de abreviar que se faz noite!
O homem desata à gargalhada, fininha e comedida. Confesso que nunca vi ninguém a rir-se assim, mas, paciência!, pensei que era jeito próprio da idiossincrasia do povo da região.
Finalmente, a verdade lá veio à tona da água. Aquela que mais me custou a ouvir.
"Não há trutas, meu amigo! Foi só mais uma promessa do Mesquita", disse-me o dito senhor, de sua graça Firmino, e Presidente da Junta. Por ele, já lá estavam. Nem que fossem de plástico!, rematou convencido.
Aí pirei de vez! Berrei à Bina, meti os putos no Kadett e prometi que só voltava a Braga daqui por 25 anos. Pode ser que as trutas já tenham nascido. Pelo sim, pelo não, como pescador e homem de fé, lá deixei uma velinha acesa à Senhora do Sameiro! Pode ser que o milagre aconteça!

À Superior Consideração do Exmo. Senhor Presidente da Câmara de Braga.
O prometido é devido e não de vidro!

Vamos muito mal Aníbal

dos Indicadores de Exclusão. É preocupante, sim senhor.

Um estudo que encomendei à ONG "S.O.S. Exclusão Por Partes", revela que pela 1ª vez a exclusão não atinge somente as partes de baixo.
O fenómeno estendeu-se já às partes de cima e parece ser estrutural. O que me preocupa.
Aquela organização ilustra as suas conclusões, referindo nomeadamente os casos de Isaltino de Morais, Major Valentim, Fátima Felgueiras, Narciso Miranda, Manuel Seabra, Santana Lopes e outras partes de cima que seria fastidioso referenciar, dado que não fazem a abertura dos Telejornais.


À Consideração Superior de Sua Excelência o Ministro do Trabalho e da Segurança Social.

Então, até logo! Vou-me, que tenho a catraiada a berrar pelo almoço.

Por favor, dêem-me uma ajudinha...


Onde está o deputado(a) que me representa?
Por acaso não é aquele senhor de chapéu, ou a senhora grávida?

Olha a Ana Drago lá ao fundo! Desde que disse que "o sexo só é porco, se não tomarmos banho", eh pá, fiquei fã dela. Só é pena que tenha pouco osso, prontos!

Vá lá, ajudem-me a encontrar o meu deputado ou a minha deputada.
Prá próxima dou-lhe uma esmolinha! Carago, eu disse esmolinha?!
Esmolinha não, carago. O voto.

Até que Aníbal de Maratonas, a coisa até vai...


Podem-me dizer em que lugar vai o Sócrates?

Sei lá, digo eu que...


Ou não será, Senhor Director do "Expresso"?

Ora Vossa Excelência pensa e diz que "... o trabalho não é uma coisa má mas uma coisa boa", desfazendo-se em exemplos para apoiar a sua espúria* tese. E dando largas ao seu jeito de padreco de paróquia, aponta o dedo a parte da esquerda "que considera que o trabalho é uma coisa má", além dos outros [ou seja, a maioria do maralhal] que pensam que "quanto mais depressa uma pessoa se livrar dele [trabalho] e se reformar, melhor".

Quer a minha opinião, Senhor JAS? Aqui jaz a dita, com a sua benevolente permissão. Só um pequeno {} e já lá vamos. Eu acho, mas acho mesmo, que Vossa Excelência está a passar por um período de "embolia" intelectual, o que não deixa de ser preocupante Aníbal de saúde pública. Diz também o meu achómetro que Vossa Excelência terá tido dificuldades no exame final do antigo 5º ano do Liceu e que o impacto de longo prazo é o que se vê. Mas adiante que se faz tarde e tenho de ir deitar a catraiada.

No que a mim me toca, tenho uma opinião formada: Livrar-me do trabalho sim, reformar-me não.
Sabe, eu sou daqueles que acreditam que há mais vida [e que vida!] para além do trabalho.
Acha que penso mal? Vossa Excelência melhor julgará!
---------------------------------------------------------------------
* Esta do adjectivo "espúrio(a)", aprendi com o Zé Magalhães, o que já foi deputado e agora é ajudante de ministro, isto sem ofensa! Se alguém ofendeu, foi, um belo dia, o Senhor Aníbal de Boliqueime. Não, não é esse que tem a casa de alterne ao Km 73 da 125.

06 junho 2005

Aníbal

de Presidenciais, nada de novo. Está tudo à defesa. O tabu continua, a bem da democracia.
Eu até acho que Aníbal de eleições, com tanta poupança, a coisa devia ficar por aqui.

Se ela o diz...


"Eu conheço as pessoas de Felgueiras, são os maiores nabos que eu conheço no mundo". Citada n' "O independente".

Ó Fatinha, a querida conhece todos os nabos do mundo? É obra, sim senhor!
Só estranho é que tenha descoberto agora e não quando lhe deram o voto.
Mais vale tarde do que nunca, lá diz o nabo do povão.

Agora sempre vai! É a descer...


"Desta vez não são os mesmos a pagar".

BRAVO! Assim tou mais descansado! Não sendo os mesmos, devem ser os dos Rendimento Mínimo, os arrumadores, os falidos, a banca, os evasores ficais...and so on.
Agora acredito qu'isto endireite!

Sinal de Perigo!


Este é mais um sinal de perigo para homens (nem todos, claro!) e para algumas mulheres (nem todas, claro!), segundo o novo Código da Estrada.

04 junho 2005

O melhor da semana!

De pequenino se torce o pepino, diz o povo na sua popular sabedoria.
O puto tem mesmo jeito. [Play]

Agarra que é ladrão

Aqui está uma solução eficaz para os assaltos a bancos.
Não basta um bom alarme! É preciso algo mais...o essencial.
Veja o vídeo de demonstração. [Play].

03 junho 2005

O Mercado Potencial do Têxtil Chinês


Será possível que esta malta ainda não tenha descoberto a pechincha dos trapos chineses?

InSónia


Não precisavas de me mandar o retrato!

O 1º Grávido...


Há quem tenha o Rei na barriga, mas este bacano exagera.
A ecografia mostrou uma ninhada!

Diário 11

A voz soa-me
Com traços
De infinitos prazeres.
Os sentidos rendem-se.
Lá,
Onde o tempo ausente
É tempo de um café
Lento,
Saboreado,
Sorvido
Ao ritmo de sinfonias

De olhares.
Só eu
E o outro de mim
Em linha circular.

02 junho 2005

Fair Play

Sou Dragão, mas confesso que tenho de me render à evidência.
Este ano não calhou e o título está bem entregue às emblemáticas camisolas vermelhas!
Parabéns ao glorioso sucessor do FCP.
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns, LIVERPOOL!

01 junho 2005

O Pai do "Monstro"

Até que enfim!
Ficámos agora a saber pelo Dr. Miguel Cadilhe que o pai do célebre "monstro" é, nem mais nem menos, que Aníbal Cavaco Silva. Quem melhor que o paizinho para falar do filhinho, como este tão sabiamente o fez e faz?
Confesso que andava angustiado com a ideia do "monstro" ser filho de pai incógnito.
Haja Deus!

Protestemos!!!

Protesta alegremente, cantando.
Vamos fazer um grande coro humano do Minho ao Algarve.
Dia 5 às 19 horas. Faz ouvir o grande sucesso musical de momento.
Podes começar a ensaiar. [Play]

Querias?!!!


E eu que quando fosse grande queria ser comó Socrates!

Emblemático!

30 maio 2005

Maio 68, Quando a Utopia Desceu à Rua

Período marcado pela movimentação estudantil ocorrida em Paris, em 1968, que termina em confrontos entre jovens e a polícia de choque durante o mês de Maio. Iniciada por estudantes, conta com a adesão de trabalhadores e espalha-se, posteriormente, para outros países. Em 1968, os estudantes franceses desceram à rua. Descontentes com a disciplina rígida, os currículos escolares e a estrutura académica conservadora, os estudantes de Paris organizam protestos que levam à ocupação da Universidade de Nanterre (oeste de Paris), em 23 de Março. Eles contestam também a situação social e política do país e o governo do general Charles de Gaulle, em virtude do desgaste provocado pela guerra de independência da Argélia. Entre os slogans criados estão “É Proibido Proibir”, “O Poder Está nas Ruas” e “A Imaginação no Poder”. A decisão da reitoria de fechar a faculdade, em 3 de Maio, faz a Sorbonne abrir as portas aos alunos de Nanterre. Influenciados pelos estudantes, operários de Paris realizam protestos, ocupando fábricas e organizando manif’s e greves. No Quartier Latin, bairro dos intelectuais em Paris, há barricadas. A 6 de Maio ocorre o confronto entre 13 mil jovens e a polícia. A repressão é simplesmente brutal. São lançadas bombas de gás lacrimogéneo, respondidas à pedrada pelos jovens. Entre os líderes estudantis destaca-se Daniel Cohn-Bendit (hoje deputado no PE), entre outros.
O caos instala-se. A princípio, o governo francês fica paralisado. Mas a situação é controlada no final de Maio, com violenta repressão. No total são mais de 1.500. O governo de De Gaulle, abalado, sustenta-se no poder somente até Abril de 1969. Foram muitos os maios ou os sessenta e oitos, talvez tantos quantos os personagens que os viveram. Não foi só na Europa que a explosão das lutas juvenis marcaram essa época, também nos EUA e na América Latina, esse ano emblemático foi agitado. No entanto, o epicentro do abalo foi Paris, a cidade marcada pelas grandes revoluções modernas: da Grande Revolução de 1789, à Comuna de Paris de 1871, primeira tentativa de autogestão social da polis moderna.
O pretexto foi a reforma do ensino superior, pensada pelos donos do poder. Mas as razões profundas eram as tensões que se haviam acumulado na sociedade, particularmente entre os jovens. Sem elas Maio não teria sido possível e as ruas não se teriam enchido, nem o movimento ultrapassaria os muros das universidades, espalhando-se como se espalhou pelas periferias operárias.
Tem também aqueles que continuam a recusa, uns anonimamente, outros mais conhecidos, como Raoul Vaneigem, o autor de "A Arte de Viver para a Nova Geração", um dos intelectuais críticos que mantém seu solitário combate contra a sociedade do espectáculo, que foram capazes de entender e denunciar numa época em que o entendimento do capitalismo e do socialismo de estado ainda estava preso a velhas e já decadentes análises do século XIX.
Guy Debord, o mais enigmático símbolo dessa época, solitariamente, com a sua genial arrogância despediu-se da vida, em 30 de Novembro de 1994, com um tiro que interrompia como ato de liberdade sua irremediável decadência física. Desaparecendo assim, aquele que foi um dos principais personagens desses anos, mesmo quando esteve ausente do centro dos acontecimentos, autor do livro "A Sociedade do Espetáculo", que marcou uma época e é ainda hoje um poderoso documento de autópsia do cadáver adiado, que é a sociedade massificada pelo consumo e pelo espectáculo.
Uma geração que produziu tais personagens e tais acontecimentos, mesmo que reduzidos a uma breve primavera, em Paris ou Praga, certamente tem a certeza que viveu uma das raras oportunidades que a história dá aos seres humanos de se sentirem realmente actores e donos de seus próprios destinos. Pode, essa geração, carregar consigo o vazio dos desejos não satisfeitos; pode até iludir-se sobre a irrelevância dos momentos vividos, pode até ter-se arrependido, mas esses anos, essas semanas ou meses, ficarão para sempre na forma de mito, como aqueles momentos que as gerações futuras lamentarão não ter vivido.
Por isso é que o Maio francês é a mais moderna e a mais radical das revoluções: a revolução espontânea, imprevisível e total, numa sociedade, onde todas as velhas reivindicações se conjugaram com o vazio, que nenhuma sociedade de consumo poderá preencher porque é a vital insatisfação do ser humano ante um mundo cada vez mais centrado sobre coisas e onde se perde o sentido individual e colectivo de uma existência verdadeiramente humana.

Pouco importa hoje se a revolução de Maio de 68 era possível, ou era impossível, naquele velho sentido militar e estratégico dos velhos burocratas leninistas. Até porque eles foram os últimos a entender o que estava em causa e os primeiros a afirmar explicitamente a necessidade de impedir que a utopia descesse às ruas. A CGT, os sindicatos comunistas e o PCF desempenharam um papel decisivo na domesticação rápida do movimento, num momento em que os partidários conservadores do regime do General De Gaulle estavam estupefactos ante a insólita e inesperada possibilidade de uma nova Comuna de Paris.

28 maio 2005

Recordações

de outros tempos.

- Surpresa 1 [Play] Para ouvir clicar em play, aguardar a nova página, clicar com o botão do lado esquerdo do rato sobre 'Adress' e fazer 'Enter'. Depois é só degustar...
- Surpresa 2 [Play]

Digam lá que não foi boa ideia!

E Vai Mais Um!


Faz hoje anos que nasceu esta prenda!

25 maio 2005

Perigo Eminente

Domingo de madrugada, Lisboa correu o risco de ser evacuada na sua totalidade devido
àquilo que as autoridades pensavam tratar-se de um ataque terrorista.
No entanto o alarme foi cancelado quando se descobriu que afinal o
cheiro intenso, que parecia tóxico, era proveniente da naftalina das
bandeiras do Benfica destes últimos 11 anos.

Falso alarme

Cruzaste as pernas
Fiquei com inchaço.
Pensei que era ácido úrico.
Afinal as análises estavam bem.

Pssstttttt!

A menina dança?

24 maio 2005

Hoje acordei cansado

Sonhei que tinha andado hora e meia a pé!
Tenho de tratar do meu subconsciente, já sei.

Oi, Bom Dia

Já vi que hoje vem de tacão alto. Fica-lhe bem!
De tacão alto?! Nã! Venho em bicos de pés!
Ok. Entre e feche a porta.

20 maio 2005

A Escola que Temos

dá que pensar! Cada vez mais se instala não só a ideia, mas, pior, a convicção de que os professores não existem para ensinar, mas para tomar conta dos filhos dos outros.
Isto é a subverção completa da Missão e Valores da Escola.
Entretanto, felizes e alegres, até parece que tudo vai bem no reino da Dinamarca.
Enquanto a orquestra toca, o Titanic afunda-se. Pois claro, é a Escola Portuguesa, com certeza.
Para já não se nota, mas daqui por 10 anos falamos!

À consideração superior de Sua Excelência a Senhora Ministra da Educação.

Um Curriculum e Pêras!

Os argumentos da candidata. Até fiquei gago!

A Perspectiva do Empregador

Perante um curriculum tão avantajado, aqui está a perspectiva do empregador e decisão em conformidade.
Os "experts" em Sociologia das Organizações teorizam, teorizam sobre o assunto e ainda não perceberam a realidade!
Será que os argumentos que a candidata apresenta não se enquadram no conceito alargado de "competências"?
A - E depois é assim, do ponto de vista microeconómico:
1. O ordenado da catraia são "Custos com o pessoal".
2. Os resultados operacionais baixam.
3. A haver lucro, necessariamente este é mais baixo.
4. Logo, o IRC a pagar é menor.
5. Em vez de transferir recursos para o Estado, o empregador transfere parte deles para a nova empregada e para o seu gozo pessoal.
6. O benefício resultante para o empregador é necessariamente superior ao custo suportado e daí a decisão.
7. Concluo que a perspectiva do empregador está correcta.
B - Segundo a macroeconomia:
1. O empregador criou 1 posto de trabalho, o que contribui para a baixa da taxa de desemprego, faz crescer a receita do Estado por via do IRS e da Taxa Social Única e diminui o potencial da despesa social do Estado.
C - Ora desde que IRS+TSU+X>Quebra de IRC, em que X=benefício social e económico resultante da criação de 1 posto de trabalho, então,
a decisão do empregador está correcta, independentemente das suas motivações.
D - Segundo a moral dos invejosos e das virgens impolutas:
1. Não há direito, isto é chular o Estado e a Sociedade.
2. Há por aí muito mais gente, coitadinha, que precisava mais do emprego do que ela.
E - Concluindo: Assim não vamos a lado nenhum, digo eu piamente!

18 maio 2005

16 maio 2005

O Milagre da Transformação


Porque será que esta avó (Ornella Muti) tem os peitos que tem? A resposta já de seguida!
OLHA A DIFERENÇA Posted by Hello

Marmelos caídos? No Problem!

Revolucionário, sem recurso a cirurgia e a silicones.
Um método revolucionário que vai trazer-lhe a auto-estima de volta.
Diga adeus aos marmelos caídos e inestéticos.
Ponha o seu patrão completamente tolo!

É candidata autárquica? Ponha o povão completamente maluco a votar em si!
Acha que já não tem poitrine para fazer um strip para os seus colegas de trabalho?
Não perca mais tempo! Veja o vídeo de apresentação!
http://www.bringitup.com/BreastLift.mpg

05 maio 2005

O Caos das auto-estradas - Petição

Em virtude de no nosso país existir uma cultura de aceitar sempre
aquilo que está errado, foi criada uma petição, que irá ser enviada à
Assembleia da República, que visa pressionar as concessionárias das
auto-estradas a suspender ou a reduzir de forma significativa o custo
das portagens quando os lanços se encontram em obras, como é o caso actual da A5 e da A1.
O que se pretende é reunir um número significativo de assinaturas, de
forma a dar uma maior base de pressão a esta petição, embora todas as
assinaturas contem da 1ª à última.
Mesmo que esta situação vos seja indiferente ou irrelevante, enviem
esta informação a quem achem ser importante. Não permitam que esta
situação se prolongue.
A petição electrónica encontra-se disponível no seguinteendereço:
http://www.petitiononline.com/portagem/petition.html

01 maio 2005

Diário 9

Insónia,
Vigília,
Tormento.
Asas desnudadas
Pelo pensamento.
Rios de espuma
Batidos pelo vento.
Só tu
E o desalento!

28 abril 2005

25 de Abril sempre!

Ao olhar para trás, não posso deixar de gritar: 25 de Abril sempre!

Quantas recordações do ano da brasa de 74!

A LIBERDADE bateu-nos à porta!


Vale a pena recordar!

23 abril 2005

Diário 8

Inesperadamente
A manhã
Vestiu de azul
Sobre o orvalho
Do teu rosto.
E choveu
O silêncio
Sobre a noite
Gélida d' encontros.

22 abril 2005

Outros tempos, outras artes

Isto hoje já não é o que era. Tudo é mais sofisticado. Os “graffiti’s” pintados a spray estão na moda, mas não são novidade. No meu tempo, já na escola primária a malta abafava uns pauzitos de giz - uns brancos, outros de cor - para fazer algumas pinturas murais, tipo “naïf”, com inocentes declarações de amor.

Qualquer portão, de chapa ferrugenta ou pintado de zarcão que se apanhava a jeito, servia para registar uma primeira jura de amor.

AMO-TE, FÁTIMA. Assim mesmo, dentro de um descomunal coração pintado a rosa, mais dilatado que sei lá o quê, mais parecendo o de um adulto hipertenso do que de um inocente anjinho. A atravessá-lo de forma assassina e proporcional à chama da paixoneta, uma seta, mais flecha do que seta, copiada dos livros do famoso Cisco Kid, herói dos westerns aos quadradinhos. E por baixo, a assinatura do autor: Berto, Tone da Bouça, Quim Russo, Zé Roscas, e sei lá quem mais. O Português era a língua oficial e os nomes portuguesíssimos. O inglês ainda não tinha sido introduzido nos curricula da 3ª classe e não havia as Kátias Vanessas, as Núrias, as Nádias, as Sónias Sandras, a Pitucha, a Kikas, a Náná, and so on. Quem sabia dizer I love you?

Mas voltando ao assunto. Quem nunca teve uma namorada chamada Fátima? A Fatinha da minha escola, filha do Ti Neca do Talho, tinha resmas de apaixonados, a medir pelas inscrições nos portões e nas paredes. Confesso que me derreti por ela. Ela, se calhar, nunca deu por isso. Também não tinha importância nenhuma. Acontecia com todos. E tudo era clandestino, pois se chegasse aos ouvidos da professora, era certo e sabido que apanhávamos um arraial de facho.

A Fatinha do Talho compensava a pouca inclinação para os ditados e os problemas de quatro contas com outros dotes, bem precoces em meninas da sua idade. Dizia-se que saía à mãe e só gostava de putos de olhos “bonitos”. Daí o apetite de numerosos pretendentes pelas cenouras a ver se davam a volta, umas vezes, à pouca arte do criador, outras à falta de água fresca para lavar os olhos remelosos.

Há uns anos vi a Fatinha. Prometeu muito e afinal nada! Estava com o homem à porta do cinema. Pelo cartaz, iam ver um qualquer filme tipo indiano, daqueles que faziam chorar o coração mais empedernido. Pouca sorte a dela. O tipo tinha ares de filho de algum talhante, olhos de coelho com morrinha e usava óculos com lentes que mais pareciam fundos de garrafas de espumante.
Bem feito, Fatinha. Tinhas a mania que eras boa!

21 abril 2005

Diário 7

Entrego-me
Ao tempo que corre
Olhando as gaivotas
Do mar
Feito de ondas
Que me trazem o teu olhar.
Lá longe

Onde o céu se mistura com a água
Cresce o sonho que me faz sonhar!

20 abril 2005

Bento XVI já me consultou

O que dá a fama!!!
Logo que foi empossado Papa, o cardeal Ratzinger não perdeu tempo. Telefonou-me a pedir que lhe "desenhasse" o seu mapa numerológico. Foi o que fiz. E como não lhe cobrei testo, ficava mal, não ficava?, também não me sinto obrigado à confidencialidade.
Para que os fiéis saibam quem é Bento XVI.

19/04/2005 - BENTO XVI - AS INTERPRETAÇÕES DA SUA ANÁLISE NUMEROLÓGICA

A LIÇÃO DE VIDA: 3
O número da sua data de nascimento. O que viemos aprender nesta jornada, assim como as dificuldades a serem superadas.

Aprenda a expressar-se com clareza, pois possui esse dom, quer falando, escrevendo ou representando. Desenvolva a persistência, a firmeza e a tenacidade, procurando seguir as suas intuições. Seja criativo, pois possui boa imaginação e senso de humor, o que muito o ajudará socialmente. Evite dispersar talentos, direccione a sua energia para objectivos firmes e concretos. Desenvolva o senso de responsabilidade. Não seja impaciente nem crítico demais.

A SUA ALMA: 2
Os sentimentos mais profundos, o que nos motiva, as experiências e informações acumuladas para lidarmos com esta encarnação.

Pessoa sensível, emotiva, amável, mas que se magoa com facilidade. Prefere seguir a liderar. Refinada, agradável, amante da paz e procurada como ombro amigo. Deve evitar tendências à auto-anulação, indecisão e insegurança. Não faça promessas que não poderá cumprir. Cultive um propósito.

A SUA APARÊNCIA: 1
O nosso eu exterior ou a impressão que causamos aos outros. Como somos julgados à primeira vista.

Aparenta independência, poder, liderança e coragem. Trata-se de uma pessoa imponente, original, perfeccionista, correcta e criativa, tendendo ao autoritarismo e que gosta de ser notada e apreciada. Pode ganhar peso com a idade.
Dica: Usar cores claras.

O QUEVOCÊ É: 3
Todas as letras que compõem seu nome.

A jovialidade, alegria e popularidade estão muito presentes nos ambientes que frequenta. É uma pessoa dotada de grande talento para se expressar, quer falando, quer escrevendo ou ainda em qualquer área de comunicação, pois possui elevada criatividade. Sabe fazer-se admirar pois está sempre bem informado. De caráter franco e leal, aprecia estar com o "rebanho" e não se aborrece com facilidade. Possui força de vontade e muita determinação. Facilidade para ganhos.
Dica: Não desperdice talentos e supere as eventuais críticas. Tenha sempre um objectivo.

O DESEJO INSTINTIVO: e
A primeira vogal do nome mostra os nossos impulsos emocionais e como reagimos diante de estímulos externos. Descubra como reagem aqueles (as) que ama.

Deseja a liberdade acima de tudo. Age com impulsividade e mantém-se ansioso em quase todas as mudanças que, aliás, é o que mais gosta de fazer. O inesperado agrada-lhe muito. Não suporta rotinas rígidas e adora fazer várias coisas ao mesmo tempo. Nunca está satisfeito com o que tem e está sempre em busca de novidades.
Conselho: Seja versátil, faça surpresas, apareça de repente sem avisar.

O SEU NÚMERO DE PODER: 6
Todas as letras que compõem seu nome, mais a sua data de nascimento. Essa vibração ajuda na aprendizagem da nossa missão ou lição de vida. Aquilo que você acertou com a Divindade antes de nascer. Funciona como um farol dirigindo nossa vida.

Tem o poder da conciliação, bondade e equilíbrio; é excelente mediador podendo ser o grande pilar da harmonia principalmente junto do "rebanho" de Deus.

Ficou entusiasmada?! Quer uma consulta personalizada? Envie-me um e-mail.

| CUIDA DA TUA VISÃO |