20 maio 2005

A Perspectiva do Empregador

Perante um curriculum tão avantajado, aqui está a perspectiva do empregador e decisão em conformidade.
Os "experts" em Sociologia das Organizações teorizam, teorizam sobre o assunto e ainda não perceberam a realidade!
Será que os argumentos que a candidata apresenta não se enquadram no conceito alargado de "competências"?
A - E depois é assim, do ponto de vista microeconómico:
1. O ordenado da catraia são "Custos com o pessoal".
2. Os resultados operacionais baixam.
3. A haver lucro, necessariamente este é mais baixo.
4. Logo, o IRC a pagar é menor.
5. Em vez de transferir recursos para o Estado, o empregador transfere parte deles para a nova empregada e para o seu gozo pessoal.
6. O benefício resultante para o empregador é necessariamente superior ao custo suportado e daí a decisão.
7. Concluo que a perspectiva do empregador está correcta.
B - Segundo a macroeconomia:
1. O empregador criou 1 posto de trabalho, o que contribui para a baixa da taxa de desemprego, faz crescer a receita do Estado por via do IRS e da Taxa Social Única e diminui o potencial da despesa social do Estado.
C - Ora desde que IRS+TSU+X>Quebra de IRC, em que X=benefício social e económico resultante da criação de 1 posto de trabalho, então,
a decisão do empregador está correcta, independentemente das suas motivações.
D - Segundo a moral dos invejosos e das virgens impolutas:
1. Não há direito, isto é chular o Estado e a Sociedade.
2. Há por aí muito mais gente, coitadinha, que precisava mais do emprego do que ela.
E - Concluindo: Assim não vamos a lado nenhum, digo eu piamente!

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