27 abril 2010

Diário XXXL

[Recomendação ao "carteiro": o endereço é o mesmo do Diário anterior]
Olho-te nos olhos sempre que o meu desejo
te quer e consumo o teu olhar
naqueles segundos breves
que não podem ser diferentes
quando nos encontramos
por dever do ofício ou circunstâncias do acaso.
[e tu sabes que os teus olhos,
por eles, não fogem dos meus]
Mas se o teu olhar
recusar o meu,
Ah!, então, o negro do teu olhar
é luto, meu amor.

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