29 julho 2006

Situações


Olhavam-na com lascívia
Mas o mundo dela era outro.
O tempo lavou-lhe a alma
Secou-lhe as emoções
E ficaram-lhe as marcas
Talhadas em granito.
O olhar resiste
E trazem-me as manhãs
De outrora!

28 julho 2006

O Louvor que ficou pelo caminho

Ao abandonar as funções de Ministro, Freitas do Amaral fartou-se de louvar, com publicação no Diário da República, o pessoal do seu Gabinete. Quem quiser ler as 30 lamechices, é só consultar o jornal oficial.
Mas há um louvor que ficou pelo caminho porque, ao que dizem as más-línguas, o Primeiro-Ministro o travou a tempo.
Como aqui nada nos escapa e gostamos de armar estrondo, vamos divulgar o Louvor que nunca foi, nem será dado à estampa no Diário da República.
Aqui fica para a História mais um contributo do Maquiavel & J.B.. Quem vai ficar com os dentes como ossos vai ser o 24 Horas. E nós ralados com isso!
Gabinete do Ministro
Louvor nº 1169/2006

Louvo Luciana Possani, a minha massagista particular de nacionalidade brasileira, pela forma muito
dedicada, leal, por vezes canina, competente, eficaz, profissional e bem sucedida como exerceu as suas funções nas difíceis e exigentes condições da minha pobre coluna, uma verdadeira prateleira de "bicos-de-papagaio".
Trabalhando sempre para além do horário normal a que estava obrigada, sem nunca ter exigido fosse o que fosse em troca, e tantas vezes também ao fim-de-semana, nunca se furtou a esforços para me endireitar a coluna, e só a coluna, nunca adiou uma massagem para o outro dia, nem nunca fez nada pela metade, e nunca fechou as luzes antes de tudo estar pronto - e perfeito - para o dia seguinte.
Louvo, em particular, as mãos de veludo da Luciana, que nunca mais esquecerei.
Foi, o que se pode chamar, uma massagista modelo.

30 de Junho de 2006 - O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Diogo Pinto de Freitas do Amaral.

21 julho 2006

Pergunta por e-mail


A menina da foto [cujo n.º de telemóvel omito por razões óbvias] depois de ter lido o meu post sobre os vários tipos de rabos, pergunta-me em qual dos tipos considero que encaixa o dela ["encaixa" foi a expressão que usou].
Perante a dúvida, pertinente, cumpre-me esclarecer. Pois, minha rica, o seu "traseiro", segundo os 5 tipos enunciados, encaixa na perfeição no tipo "Maçã". Mas perante esse dom com que a natureza a dotou, eu decidi rever a clássica tipologia e acrescentar mais uma categoria.
Sem qualquer favor, o seu, o seu [porra, até tou a plissar], ora vá, o seu é "Maçã Plus +++". E não me agradeça, porque não estou a ser generoso. Estou simplesmente a ser realista.
Quanto à segunda parte do seu mail, pois responderei pela mesma via, como comprrenderá.

Honestidade

Não falta por aí quem lamente a falta de valores. Asseguro que a menina da foto está ser 100% honesta.

20 julho 2006

O rabo e a auto-estima

Ora a Revista FOCUS publica um interessante artigo sobre a problemática do Verão e dos Rabos e de como estes são determinantes para a auto-estima das mulheres e, porque não?, dos homens.
Bom, esta temática já aqui foi por mim tratada em post anterior. O que, em bom rigor, já não é novidade. Dizia eu, na altura, que umas jeans adequadas eram o melhor remédio para a celulite e sempre mais baratas que qualquer cirurgia estética.
Curioso no artigo/"estudo" da FOCUS é a preferência manifestada pelas mulheres pelo tipo de treseiro, quando recorrem à cirurgia estética - modelo brasileiro ou africano: firmes, redondos e ligeiramente arrebitados. Ora como gostos não se discutem, vá lá saber-se as razões desta "fixação". Mas adiante.
Segundo a FOCUS, os "entendidos" [aspas minhas] definiram cinco tipos de traseiros. Convém esclarecer que eu não entrei no painel dos ditos "entendidos", embora nada me proíba de me pronunciar sobre a matéria em apreço.
Exemplo I:
Forma comum em traseiros pequenos. Falta-lhe simetria. Quem o tem não andará muito feliz. E se querem que o pontue, dou-lhe 12. Nisto sou como o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa.
Exemplo II:
Frequente nas mulheres de raça negra. Bom, escapa! Dou-lhe 14. Nada mau, e não me chamem racista.

Exemplo III:

Bom, aqui a música é outra. Encimado por uma cintura de "vespa", aproxima-se da perfeição plena. Este é o sonho de todas as mulheres. E eu gabo-lhes o bom gosto. Com este, a auto-estima´atinge praticamente o máximo. As mulhres gostam de o passear por todos os cantos e esquinas. Ganham montes de invejosas e criam uma legião de admiradores. Dou-lhe 19.

Exemplo IV:

Falta a cintura e, de resto, parece mais uma arrastadeira. 11 e é um pau. Quem o tiver, o melhor é desfazer-se dele quanto antes.

Exemplo V:

Faltam curvas, é tipo abóbora de Alcochete. Não desperta e muito menos reclama qualquer atenção. Dou-lhe 12 e não digas que vais daqui.

Para concluir, resta-me dizer, com o povo, que nascer com o rabo virado para a Lua costuma dar sorte. Ora, há que acrescentar, depende do rabo.

Será o cúmulo da perfeição?


A pergunta é de difícil resposta. Dizem que faz sucesso e que faz a "banda" parar. Até os deputados trocariam uma futebolada de Portugal no Mundial por uns fugazes 2 minutos da "catraia" a subir o escadório de S. Bento.
Perfeito? Sim, não se pode exigir mais. Aqui temos, na sua mais lídima expressão, o rabo tipo "Maçã", cintura fina, tipo "vespa", perna proporcionada e não excessivamente longa para não cansar a vista dos mirones e com a vantagem "competitiva" de ser de fácil "leitura", podendo-se, sem grande esforço, intuir o quanto mais haverá para além do que a vista nos pode dar e o cérebro imaginar. Um pequeno pormenor a "ensombrar" o aparato. Um pequeníssimo assomo de celulite, que com lupa se pode evidenciar melhor. Há sempre uma "nódoa", por mais pequenina que seja, no melhor "pano".
Mas como não há bela sem senão, há que considerar as graves contra-indicações: Pode provocar gaguez aos desprevenidos, dependência aos felizardos e depressão aos rejeitados. Mas a vida é assim mesmo, é o que é, e nem o meu amigo Bino a sabe definir melhor.
A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, lamenta a sociedade fechada, retrógrada e repressiva do seu tempo de menina e moça. Mostrou-me uma fotografia sua de quando tinha 32 anos [hoje tem setenta e muitos]. Deus meu, até suspendi a respiração! Já refeito, dise-lhe com a maior das sinceridades que lhe dava um 18+. E não mais porque o vestido era um pouco menos que uma "burca".
A D. Mimi sorriu comovida e agradeceu. A minha vizinha tem destas coisas lindas.

14 julho 2006

Não se faz!

Nunca perdoou aos pais o facto de, ao nascer, lhe terem dito: "És o bebé mais lindo do mundo!".
Ainda hoje recorda esse dia como o 1 de Abril da sua vida.

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