28 julho 2006

O Louvor que ficou pelo caminho

Ao abandonar as funções de Ministro, Freitas do Amaral fartou-se de louvar, com publicação no Diário da República, o pessoal do seu Gabinete. Quem quiser ler as 30 lamechices, é só consultar o jornal oficial.
Mas há um louvor que ficou pelo caminho porque, ao que dizem as más-línguas, o Primeiro-Ministro o travou a tempo.
Como aqui nada nos escapa e gostamos de armar estrondo, vamos divulgar o Louvor que nunca foi, nem será dado à estampa no Diário da República.
Aqui fica para a História mais um contributo do Maquiavel & J.B.. Quem vai ficar com os dentes como ossos vai ser o 24 Horas. E nós ralados com isso!
Gabinete do Ministro
Louvor nº 1169/2006

Louvo Luciana Possani, a minha massagista particular de nacionalidade brasileira, pela forma muito
dedicada, leal, por vezes canina, competente, eficaz, profissional e bem sucedida como exerceu as suas funções nas difíceis e exigentes condições da minha pobre coluna, uma verdadeira prateleira de "bicos-de-papagaio".
Trabalhando sempre para além do horário normal a que estava obrigada, sem nunca ter exigido fosse o que fosse em troca, e tantas vezes também ao fim-de-semana, nunca se furtou a esforços para me endireitar a coluna, e só a coluna, nunca adiou uma massagem para o outro dia, nem nunca fez nada pela metade, e nunca fechou as luzes antes de tudo estar pronto - e perfeito - para o dia seguinte.
Louvo, em particular, as mãos de veludo da Luciana, que nunca mais esquecerei.
Foi, o que se pode chamar, uma massagista modelo.

30 de Junho de 2006 - O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Diogo Pinto de Freitas do Amaral.

1 comentário:

Anónimo disse...

embora não sendo ministro, espero que te sintas orgulhoso com este meu louvor:
excelente post!

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