30 junho 2005

Diário 15

Não foras tu
E o poema
Morreria aqui.
Sem sequer saber
Que a vida
São versos sem rima
E desabraços
Estranhamente felizes!

As diferenças

entre o masculino e o feminino, por Bruno Bozzeto.
Vale a pena ver.

http://www.bozzetto.com/flash/fem_male.htm

Sim, porque se não houvesse diferenças, e que diferenças!, era bem pior que ser daltónico.

Fique bem, eu vou-me à pesca que se faz tarde!

Faça o mesmo...

Vá treinando, para se habituar à ideia...

...de que, por este andar, pode ver a reforma por um canudo !

À memória de Emídio Guerreiro

Aos 105 anos, Emídio Guerreiro partiu.
Aqui fica uma pequenina homenagem à sua grandeza como combatente pela liberdade.

http://www.bozzetto.com/freedom.htm

28 junho 2005

Estou cansado de ver sempre o mesmo filme

Medina Carreira deixou esta noite um recado no Prós & Contras: O Governo deve preocupar-se com aqueles que diariamente perdem o ganha-pão e não com a contestação de rua daqueles que querem manter privilégios.

Estou de acordo. Mas se é só isso, vou-me à pesca que se faz tarde. Por exemplo:

  • Quer ou não o Governo recuperar as dívidas fiscais e à Segurança Social que dariam para "tapar" o défice e criar um superavit orçamental?
  • Quer ou não o Governo pôr aqueles que não pagam impostos (empresas, sobretudo) a pagá-los?
  • Quer ou não o Governo atacar o escândalo das prescrições fiscais?
  • Quer ou não o Governo atacar a ineficiência e o desperdício da máquina do Estado?
  • Quer ou não o Governo apertar as malhas da lei por onde foge o peixe graúdo, a coberto daquilo a que eufemisticamente se chama planeamento fiscal, logo legal?
  • Sabe o Governo para que servem as freguesias?
  • Sabe o Governo para que servem muitos concelhos deste país?

Neste pequeno elenco de exemplos são milhares de milhões de Euros em receita não cobrada e em despesa que é desperdício. O resto é retórica e engodo para pesca ao voto.

27 junho 2005

O que se passa na TSF

passa-se aqui. O impagável Tony, em Os Cromos da Semana.

A propósito da posta

"Metafísica e a crença no choque tecnológico", publicada no Diário da República, e que é uma transcrição de parte do artigo do filósofo José Gil, A “morte” de Sócrates, in Courrier Internacional n.º 12, só me apetece dizer que estou farto de filósofos até aos cabelos.
Mas o que é que esse senhor veio dizer de novo, que nós não soubéssemos já?

José Gil é a prova provada do país que temos. Simplesmente, dispensável.

Que saudades de Agostinho da Silva!

Diário 14

Procuro as palavras
Do puzzle
Que fazem o poema
que trago dentro de mim
Ao ritmo
Das sílabas
Do teu olhar.

A "revolução " de Sócrates

O Antes...


A Promessa do Agora...




O Depois...

Só Deus sabe, se é que sabe! "O Mundo dá muitas voltas", lá diz o povo.

Como vamos na matemática?

Leia com atenção o enunciado e não se precipite.
Se tiver problemas, peça a ajuda duma loura.

Uma mãe é 21 anos mais velha que o filho.
Daqui a seis anos o filho terá uma idade 5 vezes menor que a da mãe.

Pergunta: Onde está o pai?

26 junho 2005

Post com endereço

Biólogo não come, degusta.
Biólogo não cheira, olfata.
Biólogo não toca, tateia.
Biólogo não tem depressão, tem disfunção no hipotálamo.
Biólogo não admira a natureza, analisa o ecossistema.
Biólogo não elogia, descreve processos.
Biólogo não tem reflexos, tem mensagem neurotransmitida involuntária.
Biólogo não facilita discussões, catalisa substratos.
Biólogo não admite algo sem resposta, diz que é hereditário.
Biólogo não fala, coordena vibrações nas cordas vocais.
Biólogo não chora, produz secreções lacrimais.
Biólogo não espera retorno de chamadas, espera feedbacks.
Biólogo não se apaixona, sofre reacções químicas.
Biólogo não perde energia, gasta ATP.
Biólogo não faz mudanças, processa evoluções.
Biólogo não falece, tem morte histológica.
Biólogo não se desprende do espírito, transforma a sua energia.
Biólogo não deixa filhos, apresenta sucesso reprodutivo.
Biólogo não deixa herança, deixa pool gênico.
Biólogo não tem inventário, tem hereditário.
Biólogo não deixa herdeiros ricos, pois o seu valor é por peso vivo.

Os meus agradecimentos à minha amiga Eliane Evanovich, se me estás a ler.

22 junho 2005

Já está nas bancas

o "Lavadouro Público". Mais um título dado à estampa e que "O Senhor dos Anzóis" saúda.
Os portugueses gostam de lavar roupa suja em público. Está na massa do sangue lusitano.
Faço votos para que venda bem.

Tás à espera

que eu te vá buscar para dançar!

Jardins às moscas

Com o aumento da idade de reforma dos portugueses, os nossos jardins públicos irão apresentar o aspecto que a nossa foto documenta. Uma pena!
Ainda me lembro dos jardins com passarinhos a chilrear, patos e cisnes nos lagos e reformados a jogar à bisca lambida! Vamos ter saudades!



Entretanto, o governo acha que não. A ideia é a de rejuvenescer os frequentadores dos jardins, criando lugares para jovens à procura do 1º emprego.

E eu a julgar que o objectivo era outro!

21 junho 2005

Apesar da canícula que por aí vai

os nossos deputados continuam a dar no duro e a democracia nunca os homenageou.
Se não acredita veja a sobrecarregada agenda que têm para hoje. [Click aqui].
Será que ainda haverá algum português que lhes inveje o lugar? Não pooosssssssso acreditar!

A moda parece que pegou

O que parecia um domingo bem passado à fresca, num dos jardins de Lisboa, tornou-se num verdadeiro pesadelo para centenas de alfacinhas.
Foi mais um arrastão, e desta vez nem a roupa escapou, deixando o pessoal ao jeito do tempo dos governos de Barroso e Santana Lopes: em pêlo!



A postura das vítimas não tem nada a ver com o ritual muçulmano da oração, mas apenas com a preocupação natural dos portugueses de esconderem "as vergonhas" em público, como, aliás, bem se compreende. É que não faltam os oportunistas de momento sempre prontos a encher o olho.

17 junho 2005

A Verdadeira "estória" de Carcavelos

Afinal tudo não passou de um logro para desviar atenções e exarcebar o medo que a insegurança provoca. Uma farsa aproveitada pelos e com a conivência dos mídia.

O Senhor dos Anzóis está em condições de confirmar a verdadeira estória.
Foram contratados uns instrutores brasileiros e com mão-de-obra delinquente[de todas as raças, incluindo brancos caucasianos] dos guetos suburbanos lisboetas, foi feito um "simulacro" dos famosos arrastões brasileiros. Isto para avisar todos aqueles que teimam em passar férias no Brasil e, principalmente, para os desincentivar a sair, mostrando-lhes o que os espera em Terras de Santa Cruz.

Esta é uma das aplicações do neuromarketing na promoção do turismo interno e concebida no ICEP e Instituto de Turismo de Portugal.

Só falta acusarem-me de estar por trás de um tal plano! O mérito é todo deste Governo. E como diz a sabedoria popular, "irmãos, irmãos, negócios à parte". Não posso estar mais de acordo.

14 junho 2005

Em 75

o povo gritava: Força, força Companheiro Vasco, nós seremos a muralha d' aço! [Em homenagem ao proletariado da Siderurgia e Indústria Pesada].

Se fosse hoje, seria, como não podia deixar de ser: Força, força Companheiro Vascão, nós seremos a muralha de betão!
[Em homenagem aos empreitas].

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