28 abril 2010

Calma, Fredo!

O Fredinho que nos escreveu de Zurique, e auto-rotulado de Super-Homem, referenciado no meu post, "8 ou 800", publicado a 24 de Abril [é só andar pra baixo] mandou-me agora um e-mail pedindo uma resposta à pergunta que fez: "O que me aconselha para eu deixar de ter tanta potência?".
O Dr. Quintino, o psicólogo cá do condomínio não está, eu também não o posso substituir no exercício da profissão, mas telefonei ao mecânico que, por estar com pressa, me deu esta dica: - Ó pá, ele que tire uns "cabalos" ao "motor".

Ai Maria...

Maria chorava
Maria ria,
Maria chorava
Quando não ria,
E quando não chorava
Maria ria.
Maria chorava
Maria ria.
Era assim o seu dia-a-dia.
Maria chorava
Maria ria.
Maria chegava cansada
Ao fim do dia.
Sentava-se à mesa
E contava os trocos
Daquele dia.
A cara fechava-se
E Maria chorava
E já não ria,
E já não ria.
Coitada da Maria,
Os trocos não davam
Para o que ela queria.
Maria chorava
E já não ria.
O filhote, esse sorria, sorria,
Por ver Maria,
E continuava a sorrir
Porque não percebia.
Maria chorava
E já não ria.

Boas notícias

O Deus do Antigo Testamento foi visto em Lanzarote, não sei se a convite de Saramago ou por iniciativa própria. Depois do "êxito" de Caim, só pode ser para renovar o contrato.
N.R.: "Aníbal" da Presidência da República o momento era solene: evocava-se Sousa Lara.

Também quero um desafio

Todos os dias me desafiam. Só desafios. Mais e mais desafios,
sempre desafios que alguns pomposamente qualificam como "desafios desafiantes".
Não sei o que seja
e os Deuses estarão reunidos em congresso para responder
a esse "desafio desafiante".
Por mim o assunto está encerrado, a menos que o Infante me chame a Sagres
e me desafie a começar tudo de novo: Redescobrir o mudo e não recusarei.
É o único desafio que vale a pena, até porque será subsidiado.
E se for já, ainda terei tempo de de ir beber uns copos com o Adamastor na Passagem d' Ano.
Não será no Cabo da Boa Esperança. Até porque não sei se a palavra ainda se pronunciará.
Mas isso sou eu! Se bem conheço os portugueses o problema não existe.

27 abril 2010

Diário XXXL

[Recomendação ao "carteiro": o endereço é o mesmo do Diário anterior]
Olho-te nos olhos sempre que o meu desejo
te quer e consumo o teu olhar
naqueles segundos breves
que não podem ser diferentes
quando nos encontramos
por dever do ofício ou circunstâncias do acaso.
[e tu sabes que os teus olhos,
por eles, não fogem dos meus]
Mas se o teu olhar
recusar o meu,
Ah!, então, o negro do teu olhar
é luto, meu amor.

Informatiquices

O meu disco rígido [a que prefiro chamar "duro", porque ainda gosto de falar português] estava cheio. Algum lixo e uma partida de um qualquer vírus informático que quis os seus 3 minutos de fama.
Tive de "delitar" algumas fotos, contaminadas. As tuas, deixei-as ficar por inteiro porque não há vírus que te penetre;
não sei se este é o termo, mas a minha experiência contigo é que me faz falar assim.

Tributo a um sofrimento vizinho

Os olhos dela estavam carregadamente vermelhos, que as lágrimas acentuavam cruelmente. E o coração certamente destroçado pela tristeza da partida de quem muito se ama.
Às vezes penso que Deus não é único. Há um deles, pelo menos, que é injusto e não se livra de uma revolta surda. Mas o tempo tem esse poder divino de nos fazer perdoar, porque esquecer nunca mais!

| CUIDA DA TUA VISÃO |