Revolucionário, sem recurso a cirurgia e a silicones.
Um método revolucionário que vai trazer-lhe a auto-estima de volta.
Diga adeus aos marmelos caídos e inestéticos.
Ponha o seu patrão completamente tolo!
É candidata autárquica? Ponha o povão completamente maluco a votar em si!
Acha que já não tem poitrine para fazer um strip para os seus colegas de trabalho?
Não perca mais tempo! Veja o vídeo de apresentação!
http://www.bringitup.com/BreastLift.mpg
16 maio 2005
05 maio 2005
O Caos das auto-estradas - Petição
Em virtude de no nosso país existir uma cultura de aceitar sempre
aquilo que está errado, foi criada uma petição, que irá ser enviada à
Assembleia da República, que visa pressionar as concessionárias das
auto-estradas a suspender ou a reduzir de forma significativa o custo
das portagens quando os lanços se encontram em obras, como é o caso actual da A5 e da A1.
O que se pretende é reunir um número significativo de assinaturas, de
forma a dar uma maior base de pressão a esta petição, embora todas as
assinaturas contem da 1ª à última.
Mesmo que esta situação vos seja indiferente ou irrelevante, enviem
esta informação a quem achem ser importante. Não permitam que esta
situação se prolongue.
A petição electrónica encontra-se disponível no seguinteendereço:
http://www.petitiononline.com/portagem/petition.html
aquilo que está errado, foi criada uma petição, que irá ser enviada à
Assembleia da República, que visa pressionar as concessionárias das
auto-estradas a suspender ou a reduzir de forma significativa o custo
das portagens quando os lanços se encontram em obras, como é o caso actual da A5 e da A1.
O que se pretende é reunir um número significativo de assinaturas, de
forma a dar uma maior base de pressão a esta petição, embora todas as
assinaturas contem da 1ª à última.
Mesmo que esta situação vos seja indiferente ou irrelevante, enviem
esta informação a quem achem ser importante. Não permitam que esta
situação se prolongue.
A petição electrónica encontra-se disponível no seguinteendereço:
http://www.petitiononline.com/portagem/petition.html
01 maio 2005
Diário 9
Insónia,
Vigília,
Tormento.
Asas desnudadas
Pelo pensamento.
Rios de espuma
Batidos pelo vento.
Só tu
E o desalento!
Vigília,
Tormento.
Asas desnudadas
Pelo pensamento.
Rios de espuma
Batidos pelo vento.
Só tu
E o desalento!
28 abril 2005
25 de Abril sempre!
Ao olhar para trás, não posso deixar de gritar: 25 de Abril sempre!
Quantas recordações do ano da brasa de 74!
A LIBERDADE bateu-nos à porta!
Vale a pena recordar!
Quantas recordações do ano da brasa de 74!
A LIBERDADE bateu-nos à porta!
Vale a pena recordar!
23 abril 2005
Diário 8
Inesperadamente
A manhã
Vestiu de azul
Sobre o orvalho
Do teu rosto.
E choveu
O silêncio
Sobre a noite
Gélida d' encontros.
A manhã
Vestiu de azul
Sobre o orvalho
Do teu rosto.
E choveu
O silêncio
Sobre a noite
Gélida d' encontros.
22 abril 2005
Outros tempos, outras artes
Isto hoje já não é o que era. Tudo é mais sofisticado. Os “graffiti’s” pintados a spray estão na moda, mas não são novidade. No meu tempo, já na escola primária a malta abafava uns pauzitos de giz - uns brancos, outros de cor - para fazer algumas pinturas murais, tipo “naïf”, com inocentes declarações de amor.
Qualquer portão, de chapa ferrugenta ou pintado de zarcão que se apanhava a jeito, servia para registar uma primeira jura de amor.
AMO-TE, FÁTIMA. Assim mesmo, dentro de um descomunal coração pintado a rosa, mais dilatado que sei lá o quê, mais parecendo o de um adulto hipertenso do que de um inocente anjinho. A atravessá-lo de forma assassina e proporcional à chama da paixoneta, uma seta, mais flecha do que seta, copiada dos livros do famoso Cisco Kid, herói dos westerns aos quadradinhos. E por baixo, a assinatura do autor: Berto, Tone da Bouça, Quim Russo, Zé Roscas, e sei lá quem mais. O Português era a língua oficial e os nomes portuguesíssimos. O inglês ainda não tinha sido introduzido nos curricula da 3ª classe e não havia as Kátias Vanessas, as Núrias, as Nádias, as Sónias Sandras, a Pitucha, a Kikas, a Náná, and so on. Quem sabia dizer I love you?
Mas voltando ao assunto. Quem nunca teve uma namorada chamada Fátima? A Fatinha da minha escola, filha do Ti Neca do Talho, tinha resmas de apaixonados, a medir pelas inscrições nos portões e nas paredes. Confesso que me derreti por ela. Ela, se calhar, nunca deu por isso. Também não tinha importância nenhuma. Acontecia com todos. E tudo era clandestino, pois se chegasse aos ouvidos da professora, era certo e sabido que apanhávamos um arraial de facho.
A Fatinha do Talho compensava a pouca inclinação para os ditados e os problemas de quatro contas com outros dotes, bem precoces em meninas da sua idade. Dizia-se que saía à mãe e só gostava de putos de olhos “bonitos”. Daí o apetite de numerosos pretendentes pelas cenouras a ver se davam a volta, umas vezes, à pouca arte do criador, outras à falta de água fresca para lavar os olhos remelosos.
Há uns anos vi a Fatinha. Prometeu muito e afinal nada! Estava com o homem à porta do cinema. Pelo cartaz, iam ver um qualquer filme tipo indiano, daqueles que faziam chorar o coração mais empedernido. Pouca sorte a dela. O tipo tinha ares de filho de algum talhante, olhos de coelho com morrinha e usava óculos com lentes que mais pareciam fundos de garrafas de espumante.
Bem feito, Fatinha. Tinhas a mania que eras boa!
Qualquer portão, de chapa ferrugenta ou pintado de zarcão que se apanhava a jeito, servia para registar uma primeira jura de amor.
AMO-TE, FÁTIMA. Assim mesmo, dentro de um descomunal coração pintado a rosa, mais dilatado que sei lá o quê, mais parecendo o de um adulto hipertenso do que de um inocente anjinho. A atravessá-lo de forma assassina e proporcional à chama da paixoneta, uma seta, mais flecha do que seta, copiada dos livros do famoso Cisco Kid, herói dos westerns aos quadradinhos. E por baixo, a assinatura do autor: Berto, Tone da Bouça, Quim Russo, Zé Roscas, e sei lá quem mais. O Português era a língua oficial e os nomes portuguesíssimos. O inglês ainda não tinha sido introduzido nos curricula da 3ª classe e não havia as Kátias Vanessas, as Núrias, as Nádias, as Sónias Sandras, a Pitucha, a Kikas, a Náná, and so on. Quem sabia dizer I love you?
Mas voltando ao assunto. Quem nunca teve uma namorada chamada Fátima? A Fatinha da minha escola, filha do Ti Neca do Talho, tinha resmas de apaixonados, a medir pelas inscrições nos portões e nas paredes. Confesso que me derreti por ela. Ela, se calhar, nunca deu por isso. Também não tinha importância nenhuma. Acontecia com todos. E tudo era clandestino, pois se chegasse aos ouvidos da professora, era certo e sabido que apanhávamos um arraial de facho.
A Fatinha do Talho compensava a pouca inclinação para os ditados e os problemas de quatro contas com outros dotes, bem precoces em meninas da sua idade. Dizia-se que saía à mãe e só gostava de putos de olhos “bonitos”. Daí o apetite de numerosos pretendentes pelas cenouras a ver se davam a volta, umas vezes, à pouca arte do criador, outras à falta de água fresca para lavar os olhos remelosos.
Há uns anos vi a Fatinha. Prometeu muito e afinal nada! Estava com o homem à porta do cinema. Pelo cartaz, iam ver um qualquer filme tipo indiano, daqueles que faziam chorar o coração mais empedernido. Pouca sorte a dela. O tipo tinha ares de filho de algum talhante, olhos de coelho com morrinha e usava óculos com lentes que mais pareciam fundos de garrafas de espumante.
Bem feito, Fatinha. Tinhas a mania que eras boa!
21 abril 2005
Diário 7
Entrego-me
Ao tempo que corre
Olhando as gaivotas
Do mar
Feito de ondas
Que me trazem o teu olhar.
Lá longe
Onde o céu se mistura com a água
Cresce o sonho que me faz sonhar!
Ao tempo que corre
Olhando as gaivotas
Do mar
Feito de ondas
Que me trazem o teu olhar.
Lá longe
Onde o céu se mistura com a água
Cresce o sonho que me faz sonhar!
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