Bilhete de Identidade

É o último livro de Maria Filomena Mónica. Apenas o folheei, mas não comprei. Porque é mais um amontoado de folhas encadernado. Ponto.

Entretanto, a senhora tem-se desdobrado em entrevistas a propósito de algumas banalidades do seu "Bilhete de Identidade".

Na última edição da "xis", diz ela esta coisa interessante: "Eles...tendem a tomar uma atitude muito machista, que eu julgava já ter desaparecido até certo ponto, refugiando-se nas partes picantes do livro, com uma espécie de curiosidade mórbida. E as mulheres não, olham para o livro de uma maneira muito mais global e madura. Os homens olham-no, acho, de uma forma muito mais infantil.".

Esta senhora socióloga, na sua linguagem codificada, o que quer dizer é que os homens o que querem saber é quantos namorados ela teve e quem lhe saltou prá espinha.
Essa curiosidade não é nada do outro mundo [e ela sabe-o muito bem], pois a Mena [prós amigos] quando era nova era lindíssima e desenquietava mesmo um tipo que estivesse em coma.

E já agora, porque é que ela não não pegou num retrato actualizado para fazer a capa? Coisas do Marketing, digo eu, mas não só; e também para despertar a tal "curiosidade mórbida" masculina.

Ó Mena, eu finjo que acredito, se isso te reconforta!