NOTA PRÉVIA: "Culturalmente, o reinado de D. João V reveste-se de aspectos de extremo interesse, quer nas belas artes, quer na história da cultura portuguesa.".
E quanto a "gajas" nem se fala!
Conta a VISÃO (ed. de 30/11/17) que o "nosso" D. João V, cansado das suas visitas a Madre Paula, uma das suas mais famosas amantes, virou-se para D. Luísa Clara de Portugal, mulher de D. Jorge de Menezes, senhor de propriedades no Algarve, a qual visitava quando o marido dela estava ausente em terras algarvias.
Mas conta também a VISÃO que o rei, enquanto visitava a patroa Luísa, lançava a escada à criada. E por, provavelmente, ser correspondido no assédio, D. João V terá nomeado um irmão da moçoila, que era sapateiro, diplomata junto da Santa Sé. Sim, leu bem. Diplomata junto da Santa Sé.
Mas este "incidente" em nada beliscou a relação do monarca com D. Luísa. E para encrencar ainda mais a situação, Luísa engravida de D. João V. O marido não resistiu ao "sopapo" e retirou-se para uma quinta em Sintra, onde viria a falecer.
Bom, cá para nós, o mal foi dele que esticou o pernil.
Mas a "história" não acaba aqui. A "assanhada" Luísa, livre do marido e com liberdade de movimentos, decidiu "atacar" um meio-irmão do rei, coleccionando mais um amante.
Segundo rezam as crónicas, "D. João V pensou em mandar castrar o atrevido parente, e só o confessor conseguiu aplacar-lhe a ira, evocando-lhe as penas do inferno.".
Concluindo: O inferno sempre metia cá um respeitinho...
NOTA: Este "post" foi escrito de acordo com a "igualdade de género".
[Oh God, make me a good "boy", but not yet.]