28 outubro 2005

Última Hora!

Finalmente, estou em condições de anunciar às portuguesas e portugueses a minha decisão de me candidatar à Presidência da República.

Depois de vários "castings", que me deram uma trabalheira do caraças, está escolhida a Mandatária Nacional da minha candidatura [na foto].

O contrato de trabalho a termo certo certo já foi celebrado e estará disponível para consulta na Internet. Espero que os outros candidatos, que não conheço porque nunca me foram apresentados, sigam o meu exemplo de transparência.



Nos próximos dias apresentarei as(os) mandatárias(os) para para os estratos populacionais mais representativos e dinâmicos da sociedade portuguesa:

- Terceira Idade (m/f)
- Desempregados (m/f)
- Políticos (m/f)
- Juventude
- Funcionários Públicos
- Zé Povo (m/f).

Do meu Manifesto Eleitoral, que estou a escrever com lápis de cera de várias cores, excluí palavras enganosas como "desígnio" e "ambição".
E não tenho razões especiais para me candidatar. Unica e simplesmente porque, como cidadão português, cumpro com as condições prescritas na Constituição da República Portuguesa.
Tudo o mais é hipocrisia pegada.

Os amigos são assim

Obrigado, Albert!

Azulejos de colecção


Proíbida a reprodução. A 5 Euros cada peça. Na lojinha d' O Senhor dos Anzóis.

Este senhor

é o Zé Gil. Filósofo da moda cá na paróquia; lançou um livreco de banalidades no fim do ano que passou[e que já ninguém se lembra] e passou a ser o "guru" dos nossos "intelectuais"; escreve umas coisa na "Visão", a que chamam ENSAIO.
O seu último acto "filosófico" é o apoio a Cavaco Silva, político conhecido pela sua cultura humanística.
Dizem [ora dizem!] que é um dos 25 maiores pensadores da actualidade.
Mas que grande treta. Portugal também não é um dos 25 mais importantes países da União Europeia?
Topam a semelhança ou a diferença?

Candidatos presidenciais

Exercer a cidadania é também estar com o olho neles.

26 outubro 2005

O jornal Público de ontem

titulava na última página: "Espelhos vão iluminar aldeia austríaca que vive quatro meses por ano sem sol".

Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, aproveitou de imediato a ideia e vai propor a instalação de um sistema idêntico no Parlamento para iluminar as cabecinhas da maioria dos nossos deputados que, se não andam às escuras, andam por lá perto.

Por mim, louvo a imaginação de Gama, mas duvido da eficácia da ideia.

As aves estão em luta

A Secção Portuguesa da Associação Internacional das Aves Excursionistas, reunida no pombal da Catrina, emitiu um comunicado em que protesta contra a calúnia e a discriminação negativa de que estão a ser alvo por parte das autoridades sanitárias e em particular pelo governo português no que respeita à gripe das aves. A dado passo referem:
"1. Somos aves excursionistas e não migratórias, termo preconceituoso e racista com que os humanos pretendem denegrir a nossa imagem enquanto espécie.
2. Sentimo-nos vítimas de uma gripe e não agentes, pelo que declinamos qualquer responsabilidade numa hipotética pandemia.
3. Exigimos a pesquisa, desenvolvimento, produção e distribuição de uma vacina a todas as aves em risco de contrair o vírus H5N1, financiada pelos governos e pela OMS.
4. Que sejam disponibilizados de imediato pombais em condições de receber aves infectadas, com poleiros individuais, e pessoal médico e paramédico especializado em doenças infecto-contagiosas.
5. Caso não sejam, de imediato, tomadas medidas, as aves de todo o mundo encetarão formas de luta radicais que podem passar por:
5.1. Manifestações aéreas sobre as principais cidades europeias e mundiais e defecação em massa sobre as praças, parlamentos e sedes de governo.
5.2. Ocupação dos principais aeroportos, provocando o maior entupimento do tráfego aéreo jamais visto.".

Especialistas na matéria garantiram ao Senhor dos Anzóis que os prejuízos seriam incalculáveis quando comparados com os custos de desenvolvimento e produção de uma vacina, como reivindicam as aves.

Ao tomar conhecimento do comunicado através da Embaixada em Lisboa, George Bush pediu já uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU e teme que, a concretizar-se a ameaça, estajamos à beira duma verdadeira revolução à escala mundial, bem pior que a ameaça dos bolcheviques em 1917.

Na Assembleia da República, "Os Verdes", que têm um ódio de morte aos humanos, já declararam a sua incondicional solidariedade e apoio ao comunicado.

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