16 julho 2005

Os Poemas da Minha Vida

Eh pá, o Público ainda não me convidou para fazer parte das "personalidades" que leram versos e que agora revelam essa parte da sua intimidade, partilhando com o povão as suas preferências poéticas.
Até o "operário" Jerónimo de Sousa nos revela a sua faceta de intelectual. E eu?
Não é falsa modéstia, mas desde que sei ler, que leio poesia. Sei de cor e salteado a Portuguesa! De Bocage conheço os seus poemas eróticos. Natália Correia, Fernando Pessoa, O´Neill, Manuel Alegre...
Rilke... e tantos, tantos outros... mais que as contas de um rosário.
Fico à espera que o telefone toque.

Para aguçar o apetite do Público, aqui fica uma pequena amostra de poemas que em alguns momentos da minha vida foram sucedâneos perfeitos dos anti-depressivos.

Ao vinho Alvarinho; dos rótulos das garrafas

Muros Antigos

Fruto austero
No aroma,
Carácter mineral acentuado.
Um grande Alvarinho
Elegante na boca
Acidez domesticada,
Agradáveis notas citrinas
Tropicais.


Dorado

Muita fruta
No aroma,
Lembrando maçã,
Geleia,
Toque tropical
De manga.
Envolvente na boca,
Acidez presente
Mas não excessiva,
Um vinho cheio
E profundo.

Esposa desprendida

O marido de Bárbara Guimarães tem novo cartaz de campanha.
Se eu fosse lisboeta, votava na mulher do marido de Bárbara Guimarães. Têm dúvidas?

Do Programa Eleitoral

do marido de Bárbara Guimarães, retirei a seguinte proposta, entre milhares, no Capítulo da Cultura:
.....
.....
.....
629) - Transformar todos os buracos da cidade de Lisboa em poços de cultura, no prazo de 629 dias de mandato.
.....
.....

Curioso este rigor! Parabéns!!!

15 julho 2005

Allan e Barbara Pease

no seu livro "Linguagem Corporal", referem a dado passo: "Goste-se ou não, toda a gente lança um olhar furtivo ao traseiro de uma mulher quando ela sai duma sala, ainda que não se goste dela vista de frente.".




Será? Tenho fortes dúvidas! Mas... há sempre um "mas" que nos limita as certezas.

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