07 julho 2005

Pequenas "estórias"


O meu amigo de infância F.C., psicólogo clínico, enviou-me um conjunto de "narrativas" necessariamente ficcionadas de casos que lhe passaram pelas mãos.
Não resisto em iniciar a sua publicação.

"Em paz com as andorinhas"

"Bracinha estava numa fase tranquila da sua vida organizacional, andava à 20 à hora,
A fase da carreira pedia-lhe para manter o conquistado e autorizava-lhe o secreto desinvestimento,
Os traços pessoais viviam da sua resiliência hereditária – seu pai foi actor num teatro popular, onde os seus membros, quando as coisas corriam mal, se despachavam com ½ dose de insultos,
Os significados pessoais inclinavam-no para o exercício da generatividade:
- Uma informação secreta,
- O orgulho de mostrar a pré-inscrição numa Universidade Sénior,
-A secreta irritação junto de certas funcionárias – as andorinhas (expressão utilizada por uma conhecida cientista da estimulação cognitiva), ligadas à teia do mundo informal,
- O combate à inveja praticando o altruísmo junto de funcionárias despachadas.
Um dia no bar ambulante – aquele que está a 5 metros dos elevadores - depois de 15 minutos de banalidades, apercebeu-se que tinha uma colega deliciosa, “ só a beleza pode descer para salvar-nos” (disse para si) ….

Mais tarde, sozinho, agradeceu a sua insignificância, jurando o fim dos jogos com as andorinhas!"

Simplesmente delicioso! Obrigado amigo. Volta sempre!

Mais um rigoroso exclusivo

Lembram-se do bruá feito pelos partidos concorrentes a propósito do uso de teleponto pelo Eng.º Sócrates no Congresso do PS?
Sem razão, convenhamos.
Quem não tem cão, caça com gato e "prontos"!

Pois, estou agora em condições de divulgar em primeira mão (um rigorosíssimo exclusivo d' O Senhor dos Anzóis!) a cábula, isso mesmo, a cábula utilizada pelo Eng.º Sócrates, na terça-feira passada, na entrevista que concedeu à SIC Notícias.

Ficou curioso(a) e não entende puto do que está escrito?
Simples! Dirija-se a uma loja chinesa perto de si e adquira um descodificador pirata, modelo rosa choque*.
(*) - só para pessoas insensíveis.

05 julho 2005

Depois não digas que não ouviste

A Lu de Braga telefonou-me e disse: "Ao tempo qu'eu ouço isso!".

As caixas do Carrefour ligaram-me e disseram: "Ao tempo que nós ouvimos isso!".

A malta do PS ligou-me e disse: "Há séculos que ouvimos isso!".

A deputada Belamirna ouviu e disse:"Porra, tou farta d' ouvir isso".

E tu? [Clica aqui]

Diário 16


passar pelo teu olhar
e pelo azul
que desafia
o silêncio dos sentidos.

Lavadouro Público

Eles lavam, lavam, lavam...mas a roupa fica sempre encardida.
Assim, não há pachorra!

esbocilhos

Saúda-se o nascimento do esbocilhos. Longa vida, blogando.

04 julho 2005

Segundo o jornal Público

um japonês bateu o recorde de recitar de memória o valor de "Pi" até às 83.431 casas decimais.
Até aqui tudo bem, fantástico, digo eu!
O problema é que o recordista é, imagine-se, conselheiro de saúde mental!!!
Será que exerce ou está internado?

| CUIDA DA TUA VISÃO |