16 setembro 2006

Que raio de vida!

Como a maioria dos portuguses queixo-me do salário. Há quem se queixe de outras coisas, mas são os que não têm salário ou têm salário a mais.
E na falta de subsídios, prémios e outras compensações monetárias [e como ainda pago impostos] o meu orçamento é que se lixa. Eu bem o tento esticar, mas é tempo perdido!
Já o levei à Carminho, que faz arranjos de roupa, para lhe pôr uns elásticos, mas ela diz que já não dá. Perdi a esperança!
500 euros é mesmo uma miséria e eu não consigo poupar um tusto que seja.
Pago um balúrdio de renda pelo T0, onde mal cabe uma cama de solteiro "esquelética" [que desmonto todos os dias se me quero sentar] e o telemóvel. E se não quero ir à falência, vou ter mesmo de procurar um mais baratito, tipo T0-1.
E vou mas é arranjar mais um gancho para ganhar mais uns cobres. Se possível na hora do trabalho. Como fazem os chefes, que têm tempo para três ou quatro [mesmo sem lá porem os pés] e ainda lhes sobram umas horas para ir ao ginásio, ao ténis, jogar golf e para os copos.
Bom, confesso que também não tenho sido pró-activo na procura de um "extra".
Mas tenho aí uma hipótese [convite] que não vou descartar.
Um amigo meu, duma conhecida produtora de filmes [género Manuel d' Oliveira, em que o tempo dá para tudo, até para "limpar o rabinho" como diz a D. Mimi], precisa de alguém para legendar em Braille o filme "Portugal..." [leia-se, Portugal três pontos e não reticências], porque parece que só agora [com o Plano Tecnológico] é que descobriram que o pessoal é "meio cegueta" e não dá por nada.
Começo a ante-ante-ante-antever [não é gaguez, é prudência] um lumicu ao fundo do túnel.
E então já posso pensar num T5+piscina com a grana que vem por aí. Não é por mim, mas pelo meu pobre orçamento que já estava mais anoréxico que a pior das anorexias da Kate Moss.

15 setembro 2006

Em 1ª mão

O arquitecto Saraiva já avisou os potenciais leitores que não haverá nos sábados nublados ou chuvosos.
La Palisse que se cuide que o arquitecto acaba por arrumá-lo em dois tempos.
Mas a melhor cacha guardou-a para o MAQUIAVEL & JB: "O Expresso há-de ser distribuído como encarte do SOL.".
A vingança serve-se fria. Para o Saraiva ultracongelada.
Mas ambição maior temos nós: Distribuir o Expresso on line como encarte do SOL on line como encarte do MAQUIAVEL & JB.
E depois não digam [o Saraiva e o Balsemão] que não pusemos as cartas na mesa, ok?

14 setembro 2006

Bom dia!

- "Pretoooo!!!!!", sussurra o tótó meio angustiado.
- "Ó filho, que queres? Eu não te disse para não te armares em 'negrão', apesar de ser Carnaval? Olha, agora aguenta.", desculpa-se a recém-mamã com um ar de gozo.
A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, mais uma vez me desconcertou:
- "O azar é negro, já diziam os antigos, mas o que interessa é que seja perfeitinho".
Pois, pois, D. Mimi.

Olha se eu leio em diagonal!..

Numa edição de há dias do "Jornal de Negócios" uma colaboradora titulava assim o seu artigo de opinião:
13.000 mulheres
15.000.000 de clientes
Quase fui tentado a fazer uma conta de dividir. Apesar da mania da matemática desisti, porque achei que seria uma atitude precipitada. Optei por ler o artigo e afinal a história era outra.

13 setembro 2006

Bom dia!

Já que não fui ao Dragão ver os "monstros", fica prometido que irei a este concerto, aconteça onde acontecer.

Há coisas que mexem comigo

A Nocas é a vizinha do 10º F, novata cá no prédio, que está grávida [não sei de quem e, julgo, que ela também não, mas não vem ao caso] e pediu-me para ajudá-la a arranjar um nome para o futuro filho [ou filha]. Confesso que mexeu comigo!
Neste momento não faço outra coisa senão andar com as Páginas Amarelas às voltas.
Já tenho 137 sugestões.

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