12 fevereiro 2007

Quem pergunta quer saber

Minha Cara R. L.: Vou começar pelo fim. Imagino que L. é de "Loura", logo não percebo porque é que as suas amigas dizem que é "louca". É verdade que este pormenor não é de somenos, uma vez que entre o "c" e o "r" vai uma distância de 14 posições no abecedário que é decisiva na apreciação da questão. Ou seja, como "louca" merece tratamento psiquiátrico; enquanto que como "loura" estou cá eu e com muito gosto.
Assim sendo, a questão que coloca tem toda a pertinência e eu é que agradeço a oportunidade que me dá de exercitar a minha melhor "ciência".
Contudo, urge esclarecer outras questões que a questão principal encerra e sobre as quais não levanta o véu:
1. A reciprocidade de direitos está assegurada, como o exige o princípio constitucional?
2. No raio de 50 Km o seu namorado pode traí-la com outras, com outras e com outros ou só com outros?
Como vê isto é mais complicado do que à primeira vista parece e vai para além da mera loucura. Seja como for, julgo poder concluir com segurança que se a infedilidade do seu namorado se verificar num raio de 50 Km e 1 cm já é considerado "crime de traição".
Nota final: Partindo do princípio que o acordo é constitucionalmente válido, e sendo a sua questão demasiado lata para ser tratada no reduzido espaço de que disponho, passe pelo meu consultório que é muito mais amplo e fica seguramente dentro do raio dos 50 Km.
[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, está ausente do prédio por motivos particulares durante alguns dias.]

09 fevereiro 2007

Bom fim-de-semana


Eu já que desconfiava do tempo que ele "perdia" no computador. Agora que o surpreendi em flagrante, cortei-lhe com o vício, antes que o portátil fique também viciado.
[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, tinha de meter a colherada: Até os bichinhos gostam, vizinho!]

05 fevereiro 2007

O cariz do carisma

Como de costume, ao domingo, eu e a D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, lá fomos até à pastelaria da Celestinha tomar o nosso pinguito.
Na televisão passava o "Oitavo Dia", o magazine religioso da TVI, apresentado a partir de Braga.
A certa altura da reportagem, o Padre António Rego entrevista uma estudante da Faculdade de Filosofia que, com o nervosismo provocado pelos 5 segundos de fama, fala do projecto em que está empenhada, "um projecto de carisma social, carisma cultural..."
A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, que estava a beber o seu pinguito até se entalou, coitada. Lá tive que lhe mandar três palmadas nas costas para lhe desentupir o goto.
Já refeita, a D. Mimi não se conteve. "Pelo cariz da conversa percebe-se que tem de ser um projecto carismático.".
[Que a D. Mimi é uma guru(a) nestas matérias, lá isso é. Aliás é Doutora Honoris Causa pelo Condomínio lá do prédio]

É já d' hoje a 8!

Sexta-feira passada no "Frente-a-Frente" sobre o aborto [conduzido pelo Mário Crespo, essa peça de arqueologia da apresentação de notícias], fiquei esclarecido. Dum lado a Ana Coissoró do Bloco de Esquerda, do outro o Narana Drago do CDS/PP.
Ora não podia ser mais esclarecedor!
PeloSim, PeloNão, lá estaremos. Para evitar o talvez.
- Não é assim, D. Mimi?
- É.

02 fevereiro 2007

O cliente Vodafone...



Está desde o verão a tentar telefonar-me. O certo é que o meu telemóvel ainda não tocou e eu não o tenho em silêncio. Para mim é falta de rede.
[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, acha que, para tirar as dúvidas, eu lhe devia carregar o telemóvel. O meu amigo Bino quando ouviu falar em carregar, arrebitou logo as orelhas.]
Ora isto baralhou-me a carola e já não sei se "os amigos são para as ocasiões" ou se "as ocasiões são para os amigos".
Fiquem bem e bom fim-de-semana!

Ora bem...


A modelo e apresentadora de televisão brasileira, Luciana Gimenez, na foto, declarou à revista Abril: "Sou capaz de devorar um pacote de biscoitos de chocolate".
A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, riu-se do dito e acha que "nesta coisa de devorar, outros biscoitos se levantam". Pois, pois, D. Mimi!
Há dias, cruzei-me com ela na cafetaria do aeroporto do costume, e simpaticamente ela fez questão de me deixar um autógrafo num guardanapo. Não pude retribuir porque não tinha biscoitos de chocolate ali à mão.

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