31 agosto 2007

O "falo" da polémica bracarense

Não estava nos meus planos, nem nos da D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, irmos tão cedo a Braga. Mas a reportagem da SIC sobre a polémica ponta fálica do báculo da estátua de D. João Peculiar, fez-nos meter os pés ao caminho.
E lá fomos nós no Opel Kadett de 1970, a sofrer de Parkinson, a caminho da Roma portuguesa, e eu com medo de ficarmos pelo caminho.
Aquilo em Braga é tudo pertinho. Chegados à entrada da cidade, foi um "tirinho" e nem sequer foi preciso perguntar. Mal paramos, uma daqueles bracarenses da Sé disparou logo: "Vêm ver a estátua, é? Subam e lá em cima virem à esquerda.". Nem o GPS faria melhor.
Aquilo parecia uma romaria. Entre turistame e emigrantes de máquinas digitais na mão até mirones de telemóvel, era um ver se te avias a registar o "monumento". E umas "Marias" mais desinibidas até faziam questão de se agarrar ao "coiso", simulando umas "porcarias" pouco dignas!
Mais afastado, e com ar hipocritamente sério e aborrecido, estava o Presidente da Junta, um tal Sr. Peixoto, que um freguês da Cividade nos ajudou a identificar quando perguntamos pelo autarca. Claro que o MaquiAbel & JB aproveitou a oportunidade para ouvir os desabafos do homem, mortinho por falar.
- Boa tarde, Sr. Peixoto. "Em directo" para o MaquiAbel & JB. O que é que se passa aqui?
- Ora o que se passa, é que a estátua não tem jeito nenhum. A curva do báculo é um pirilau. Já se viu em algum lado uma malcriadice destas?
- Mas afinal...
- A gente que cá vem goza com o panorama e ainda fazem uma chacota danada do pessoal, colocando mal a minha freguesia.
- Tá bem, Sr. Peixoto. Mas não acha que tanta gente, com turistas à mistura, até dinamiza o comércio tradicional e os cafés e pastelarias da zona?
- Não senhor, esta gente só vem cá por causa do bacamarte, tira uns retratos e vai-se embora.
- Mas Sr. Peixoto, a estátua tem 4 anos e só agora é que o senhor deu por ela? Diga lá, andou distraído?
- Bom, a isso não respondo. Nã, não andei distraído. A estátua tem que sair mas é daqui e prontus.
- Prontus, Sr. Peixoto e obrigado.



[A D. Mimi gozou como uma "preta" com a cena, mas saíu desconsolada. Afinal, diz-lhe "o saber da experiência feito" que o mangalho, e ainda por cima em estado de "stand by", não era nada de especial. Ó D. Mimi, por favor, queria-o como? Olhe, se o Joe Berardo descobre esta "obra-prima" ainda a vamos ver no CCB. Para descanso do tal Sr. Peixoto.]
Razão tem o meu amigo Bino que, quando viu a fotografia, logo sentenciou que poucas estátuas de bispos se podem gabar de ter um báculo tão macho.
Boa, Bino!
[Oh God, make me a man of sense, but not today!]

29 agosto 2007

O seguro morreu de velho!

Na pastelaria da D. Celestinha e até no mercadinho da Zulmirinha não se propagandeia outra coisa. Diz-se que cá no prédio "as minhas vizinhas são boas com' ó milho". [Modéstia à parte, até não deixa de ser verdade.]
A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, tem levado a coisa "na boa" dizendo que "o milho é mas é do transgénico".
- É mais silicone do que maçaroca, costuma ela gracejar.
Mas a questão, bem vistas as coisas, não está para graças.
O meu amigo Bino anda apreensivo e com razão. A gente não está livre que um qualquer grupo "ecologista" do tipo "Verde Eufémia" invada cá o milheiral e faça os estragos que fez em Silves.
E depois?
[Oh God, make me a man of sense, but not today!]

24 agosto 2007

As grandes causas

A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto e administradora cá do condomínio, tem sido uma militante ecologista ferrenha.
Aqui está o resultado do workshop que ela animou cá no prédio sobre utilização e consumo de produtos amigos do ambiente: A Kuka, a minha vizinha de 12º Frente, não perdeu tempo e já pôs em prática a ideia originalíssima de uma cueca biológica.
[O meu amigo Bino ficou tão sensibilizado que já me garantiu que se vai converter ao vegetarianismo.]

[Oh God, make me a man of sense, but not today.]

22 agosto 2007

Batendo no ceguinho

Apropósito do post abaixo sobre a placa que na A3 indica a direcção de Anais, recebemos um simpático e-mail do respectivo Presidente da Junta que rezava assim: "Meus caros senhores: O MaquiAbel & JB, de que sou fiel leitor desde o 1º número, é um blogue de referência que não pode lançar suspeições infundadas sobre terras honradas como a nossa. Aqui é só Anais e mais nada. Não procuramos protagonismos nem um lugar no mapa. Grato pela atenção dispensada, o sempre vosso." Assinatura ilegível.
N. R.: Meu Caro Presidente da Junta: Eu e a D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, já em plena festa da Sr.ª da Agonia em Viana e refesteladamente sentados na esplanada da barraca das "Farturas de Lisboa" reflectimos sobre o assunto, enquanto não nos serviram as 2 dúzias de farturas e as meias-de-leite, e chegamos à conclusão de que não deve haver "qualquer coisa antes" e que aí é só Anais. Portanto, estamos de acordo e pedimos desculpa por quaisquer falsas interpretações que o dito post possa suscitar.
Mas voltando à vaca fria.
Pode o Senhor Presidente garantir/desmentir que o "belo edifício" que a foto documenta não fica mesmo em Anais?


É que sabe, nós compramos um GPS aos ciganos por 5 euros na Feira de Carcavelos e a maquineta referenciava-o aí para essas bandas.
É verdade que eu tenho muitas reservas sobre o material dos ciganos, mas também tenho, em contapartida, uma atracção fatal por pechinchas! Que é que se há-de fazer?

[Oh God, make me a man of sense, but not today!]

20 agosto 2007

Tadinha da Tuka



No sábado passado houve festa de arromba cá na piscina do condomínio, que nem queiram saber. Uma sardinhada de cair pró lado!
A Tuka, a nossa vizinha do 7º Trás, estava mal disposta e tal, e ficou na caminha. Como a malta aqui é muito unida e solidária, resolvemos ir de meia em meia hora ao apartamento dela para ver se estava tudo bem ou se era preciso um cházito...
A mim, calhou-me ter de fazer o "sacrífício" era pr'aí uma da manhã.
Entrei e deparei-me com a cena que a foto documenta e pensei: "Coitadita, deve tar com frio!". Pé ante pé, puxei-lhe o lençol para cima para prevenir qualquer pneumonia e fui-me embora.
Chegado à piscina contei ao pessoal o que se tinha passado e não é que o nosso vizinho GNR do 1º Esq. mandou-me soprar ao balão!
Eh pá, ele há coisas que a gente nem sequer consegue perceber a associação. Mas prontus!

[Oh Lord, make me a man of sense, but not today!]

À consideração do Instituto de Estradas de Portugal

Ora ia eu e a D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, na A3 quando nos damos com esta placa.
Anais? Bom falta qualquer coisa antes, concluímos nós. E lá seguimos para as festas da Sr.ª da Agonia em Viana.
[Oh Lord, make me a man of sense, but not today!]

17 agosto 2007

De volta


No regresso de férias, achei que me devia mimar. Comprei um plasma com imagem a 3 dimensões. Isto assim é outra loiça.
Até me esqueci de ir tomar café a casa da D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto.
Paciência! Fica prá próxima.
[Oh Lord, make me a man of sense, but not today!]

31 julho 2007

A "bomba"

A minha vizinha do 8º Trás regressou de férias. Vem "torradinha" q.b.. O sucesso cá no condomínio está assegurado. O meu amigo Bino anda mortinho por lhe dar umas bicadas.
[Não sei com que intenção, mas a D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, passou pelo meu T0-1 e deixou-me uma garrafa de Moet & Chandon no mini-bar e 2 maços de tabaco. Coisas de uma vizinha 5 estrelas, penso eu.]

20 julho 2007

Ao qu'isto chegou!



Este senhor é mais uma "vítima" da política educativa do Ministério da Educação e da Caixa Geral de Aposentações.
Foi a três Juntas Médicas e recusaram-lhe a reforma, dando-o apto para a docência. O homem enxarcou-se em anti-depressivos, ansiolíticos e sucedâneos, mas nada. As tremuras, a incontinência e as cefaleias agravavam-se a cada dia.
Resta-lhe agora a esperança da acupunctura 24 horas por dia. A companheira, modista no ateliê da Ana Sousa, também lhe vai aplicando uns alfinetes de marcar baínhas a ver se resulta.
O homem diz que não tem condições para enfrentar os alunos naquela figura. Eu também acho.
[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, diz que se reformou noutro tempo. Com umas radiografias à coluna da empregada que tinha lá em casa que era marreca e que até podia ser avó dela. Bons tempos esses, D. Mimi!]

19 julho 2007

A "pedófila"

O meu amigo Bino passou-se com a notícia. Ele que está disponível e não se importa de ser abusado. Aliás, está a pensar em repetir o secundário!
[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, vê o assunto pelo lado avícola: há aquelas que gostam de galos, outras que preferem frangos e outras ainda, sabe-se lá porquê, que têm uma fixação por franganotes de aviário. Onde está o problema?, interroga-se ela. Em lado nenhum D. Mimi. Em lado nenhum!]
Eu confesso: fiquei cá com uma peninha dos catraios que nem me seguro. Os coitados vão ficar traumatizados prá vida inteira.

17 julho 2007

Bom dia!

Coitado do meu amigo Bino. Ele bem se fartou de miar toda a noite, mas a sorte não quis nada com ele!

A vida é o que é

"Sinto-me um ginecologista: trabalho onde espero que muitos se divirtam.", disse José Miguel Júdice numa entrevista ao JN de ontem.
[O meu amigo Bino lamenta-se ter tido vocação para médico e não ter chegado lá. Ele que nem trabalha e, pior ainda, não se diverte. A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, lamenta que o ginecologista dela tenha a escola do Júdice. O mesmo não diz a Ulma, a empregada nórdica da D. Mimi, que acha que o dela até se esquece que é ginecologista.]

12 julho 2007

O "turista"



O MaquiAbel & JB apanhou o ministro Mário Lino, nos seus poucos momentos de lazer, numa visita solitária à margem sul.
Será que lhe pesa a consciência, ou será um "convertido"?
[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, avisou-me para ter cuidado com algum "bufo" zeloso e fez tudo para impedir a publicação deste post. Eu não podia ter arranjado um anjinho-da-guarda melhor.]

08 julho 2007

Bom dia!

Tá bem! Eu sei que se ouve tudo no andar de baixo e é escusado pôr a vizinhança a cochichar!

05 julho 2007

A animação continua

Chegou a época da animação e a D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, cumpre o programa à risca. Realizou-se entre as "meninas" cá do prédio o concurso dos "Mais vistosos implantes de silicone". O resultado está à vista. A piscina do condomínio estava à pinha e não faltaram os mirones a babar-se.
[A D. Mimi achou que só devíamos atribuir menções honrosas porque os "exemplares" a concurso eram um pouco fatelas. Mas o júri, no qual me incluí, achou por bem atribuir o 1º lugar "ex-aequo". Para que pró ano haja mais.]
O meu amigo Bino bem se espumou e diz que, se as "prateleiras" servem só para garrafas, é um desperdício. Pois é Bino.

01 julho 2007

A poética da culinária

Aqui no prédio voltamos aos fins-de-semana culturais. Eu já lhes sentia a falta.
A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto e administradora do condomínio, preparou-nos um programa de sonho. Um recital de Receitas de Culinária neo-realistas. As "diseurs", escolhidas a dedo, foram algumas das nossas vizinhas que, tal como algumas receitas, deixaram-me com "água na boca".
A Bia, a nossa vizinha mais recente, levou a assistência ao rubro com a sua "Saltimboca à antiga". Simplesmente magistral! Dita num tom intimista e sensual.


Espalma-me o bife

Tempera-o com sal e pimenta!

Dispõe as fatias

De presunto e as folhas de salva

Sobre ele unindo-as com palitos.

Polvilha-as com farinha

E leva-as a fritar

Em manteiga.

Junta ao molho da fritura

O vinho do Porto

E a base de molhos para assados

Dissolvida em leite.

Junta-lhe o bife

E deixa-me a ferver

Um minuto que seja!
Serve-te do bife

Regado

Com o molho

Da minha paixão!

[Obrigado D. Mimi pela iniciativa. Obrigado Bia pelo prato. E na próxima, nem que sejam "Tripas à moda do Porto".]

30 junho 2007

O aeroporto da concórdia


Vamos lá ver, de aeroportos ainda percebo umas coisas. Salas de embarque e "free shops", mas não só.
Quanto à polémica que por aí vai, eu estou de lado. Não concordo com nenhuma das opções, que são todas uma m****. Eu sou mais democrata. Um aeroporto para todos os portugas! E mai' nada!
Daí que me tenha posto “nas minhas tamanquinhas” e de projecto enroladinho debaixo do braço fosse apresentar a minha ideia a Belém. No fundo, uma reacção natural ao "gesto patriótico" do empresário Van Zeller, o patrão da Confederação da Indústria Portuguesa.
Pois bem e em poucas linhas aqui fica o relato da reunião com o Senhor Presidente. Para quem tem a ideia peregrina da figura esfíngica, fria e distante do Chefe de Estado aqui fica o meu testemunho. Uma pessoa bem disposta, espírito aberto e até com algum sentido de humor.
- Diga-me lá, quer que o trate por doutor, engenheiro, arquitecto, professor…?
- Se o Senhor Presidente não se importa prefiro que me trate por Belmiro, Amorim, Espírito Santo, Melo, ou outro qualquer, menos qualquer um dos que financiou o estudo do Van Zeller.
O Presidente sorriu e partimos para a apresentação da ideia. Desfiz o rolinho em cima da mesa de trabalho que serve também para as reuniões com o Primeiro-Ministro e, palavra!, o Presidente ficou boquiaberto. Digamos que também não era para menos. O mapa de Portugal e um aeroporto que rasga o país de lés-a-lés. Desde a raia de Chaves a Albufeira. Passada a surpresa inicial e já refeito, o Presidente faz a pergunta sacramental nestas situações.
- O Sr. Belmiro acha que isso é possível?
- Senhor Presidente, este é o único projecto que reconciliará os portugueses e não terá nenhum dos problemas que todos os outros apresentam, nomeadamente de esgotamento temporal da operacionalidade.
Claro que já estava à espera da pergunta que revela a inteligência de um Presidente e ela não se fez esperar.
- Sr. Amorim, estou entusiasmado, mas há um pequeno senão. Sendo Portugal atravessado pelo conjunto montanhoso Montejunto-Estrela, como se resolve o problema do aeroporto nessa região?
- Nada que não tenha sido pensado, Senhor Presidente. Será construído um túnel que preservará a riqueza ecológica de Montejunto e a estância de Inverno da Torre.
O Presidente coçou o queixo, mas rapidamente deu o seu assentimento com a cabeça. Mas ainda a procissão ia no adro. É que além de político, o Presidente é um distinto economista e a questão do montante do investimento e do consequente financiamento era decisiva.
- Sr. Espírito Santo, quanto é que isso vai custar, sem derrapagens, e como se financia?
Respondi que a engenharia financeira do projecto era simples e que o montante do investimento não era sequer relevante, assegurado que estava o financiamento. Concordou e pediu pormenores.
- Sr. Melo, diga-me lá quais são as fontes de financiamento previstas e eventualmente já negociadas.
- Pois bem, se Vossa Excelência me permite estão pensados 4 mil e tal Cortejos de Oferendas em todas as freguesias do país, peditórios dominicais nos respectivos adros das igrejas, rifas semanais e 1000 concertos do Tony Carreira. O que falta vem do que não se gasta na Ota e o resto são fundos comunitários.
O Presidente ficou siderado com esta engenharia financeira do projecto.
- Sr. Belmiro, perdão, Sr. Amorim, avance homem. Fale com o Ministro Mário Lino e diga que vai da minha parte”.

23 junho 2007

Será stress?

Pois já não me lembro bem. Não sei se comprei o quadro e arranjei um cavalete a condizer com o valor artístico da pintura, ou se arranjei o cavalete e o "decorei" com aquela obra-prima só para disfarçar. Seja como for, esta minha mania de ser um Joe Berardo teso, anda-me a baralhar as ideias.
[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, diz que ando a misturar muitas coisas ao mesmo tempo e que isso é mau sinal. Será!
O meu amigo Bino, sempre pronto a dar uma mãozinha, diz que de pintura não percebe patavina, mas sempre pode montar o cavalete. Ó Bino, tu pra mim já vens de carrinho.]

19 junho 2007

O tamanho ideal

Recebi um e-mail da minha leitora Maria P. que passo a transcrever:
"Estou desolada. O MaquiAbel & JB, que muito aprecio, só se tem preocupado com o tamanho dos pirilaus, o que não deixa de ser uma atitude editorial machista. E então nós? As nossas mamolas e o seu tamanho não tem qualquer importância? Pois eu vivo angustiada, sim, muito angustiada com o tamanho das minhas maminhas. Qual o tamanho ideal? Pode ajudar-me?".
Minha cara amiga Maria: Não afocinhe na angústia. Pois vou ajudá-la e com todo o gosto. A si e a todas as mulheres que tão justamente se preocupam com a dimensão/volume do respectivo busto.

Pois bem, como se exemplifica na imagem abaixo, encoste-se de frente a uma parede da sua casa. Se o seu nariz ficar entre os 3 e os 7cm da parede, então você tem as mamolas ideais. Bom, bom, serão os 5 cm. Depois há que atender a outro pormenor morfológico: se são caídas ou não.

Não deixe, minha queria amiga, de realizar primeiro o teste. Se se aproximar do exemplo acima, dê-se por feliz. Olhe que não haverá tantas mulheres assim que se possam gabar.


E já agora...

Quem não passou no teste foi a minha vizinha do 6º Frente.


Não concordam que é um tanto exagerado? Mas há quem goste e muitas e muitos que não desgostam. Como diz o meu amigo Bino, gostos não se discutem. Ora essa é que é essa!

[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, realizou o teste e caíu numa depressão danada. Não por estar artelhada por excesso, mas por defeito. Mas já lhe prescrevi uma dieta adequada para ver se lhe minimizo o problema: peles de bacalhau ao pequeno-almoço, ao almoço e ao jantar. Mais não posso fazer.]

17 junho 2007

Punheta de bacalhau


Passei pelo Pingo Doce e comprei uma embalagem de bacalhau desfiado demolhado "Riberalves". São as tais compras por impulso. Não tinha ideia nenhuma sobre o que fazer com aquilo.

Mas a Ulma, a empregada nórdica da D. Mimi, cheia de criatividade, fez-me uma "punheta". Soube-me pela vida.

[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, disse-me que nunca tinha visto uma punheta assim. Os dotes culinários não são para todos.]

16 junho 2007

12 junho 2007

Portugal a mexer


Um novo "cluster" da indústria automóvel vai desenvolver-se em Portugal. Trata-se da construção e montagem de carros para desfiles das Queimas-das-Fitas e Cortejos de Oferendas.

O Governo vai dar uma mãozinha, contribuindo com asneiras e "gaffes" e o Prof. Charrua com umas graçolas sobre o Primeiro-ministro.

Manuel Pinho já se comprometeu a financiar um "road-show" de apresentação do protótipo que vai percorrer as mais prestigiadas Universidades europeias - Oxford, Cambridge, Paris VII, Utrech, Bolonha, entre outras, para vender a ideia às respectivas Associações de Estudantes.

É mais um passo na internacionalização da economia portuguesa.

[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, acha a ideia à medida das piadas do Ministro da Economia. Ela lá tem as suas razões.]

10 junho 2007

É Para esquecer...

A semana que passou não correu grande coisa. Azares!!!
Foram pesadelos atrás de pesadelos. Acho que estou possuído pela D. Mimi.

[A Ulma, a nórdica de tez morena,
empregada da D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, desceu ao meu T0-1 e fez-me um chá de pau-de-cabinda. Foi um completo desassossego. Acho que se enganou nas embalagens. Acontece!]

08 junho 2007

Quem pergunta, quer saber...

Um leitor devidamente identificado fez-me chegar por e-mail o seu "drama". Eis o relato pungente a que tentarei dar resposta.


Meu caro L. C.: Eu já conhecia a sua "história" pois como sabe sou pessoa informada e leitor de jornais e revistas de referência. Vi que consultou o Nuno Nodin, o "especialista" da Pública para as questões de sexo, e li com a máxima atenção a lenga-lenga que ele desenrolou para nada dizer. Como ficou claro na resposta dele, o meu caro "amigo" deve ter percebido que isto não são matérias para um teórico que nada percebe da p(h)oda. Nem sequer o aconselhou a experimentar um esticador, com resultados garantidos ao fim de 30 dias, e à venda na Net. E nem sequer uma simples auto-massagem ou alongamentos manipulados. Olhe, um perfeito ignorante!
Mas ainda bem que se lembrou de me consultar. Aqui sempre há o "saber da experiência feito", que vale mais que todos os cursos de psicologia, sexologia, terapia sexual e outras disciplinas conexas.
Dito isto, vamos ao que importa.
Meu caro LC, você tem um problema que é um "bico-de-obra". Isto para o pôr já à vontade e para não lhe criar falsas expectivas.
O seu pirilau começa por ter 13 cm que, como sabe, é o número do azar e aí está o principal problema. Tem menos 2,78 cm que a média, o que é muito numa coisa tão insignificante quanto a sua. Depois, sendo as medidas proporcionais, cumprindo com o princípio do equilíbrio clássico, estou a imaginar a sua ferramenta um pouquito mais grossa que uma agulha de tricotar. O que é um ponto fraco bem forte. Isto para lhe ser sincero.
É que há vários estudos feitos junto de mulheres a propósito do que pensam sobre o comprimento e a grossura dos pirilaus e os resultados não lhe são nada favoráveis. Cerca de 25% consideram muito importante o comprimento do pénis do parceiro, mas uma percentagem ainda maior sobrevaloriza a grossura do instrumento. Ó pá, apetece-me dizer-lhe que você está mesmo quilhado.
Finalmente, deixo-lhe aqui um conselho: Evite fazer sexo à sexta-feira com a sua namorada. Aí o azar é a triplicar. Não dá mesmo. Um coiso de 13 à sexta é mistura azarenta pela certa.
Bom, e se quer mesmo saber se o problema é mesmo seu, há sempre uma solução. Eu empresto o meu à sua namorada [forma eufemística de dizer que lhe salto prá espinha], e tiramos as dúvidas. Claro que eu tenho de ir porque ele não vai sozinho, né?
Pense no assunto e diga pra cá qualquer coisa.

[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, cá pra mim não gostou da minha treta. Percebi-lhe pela cara. Eu acho que é ciumeira. O último parágrafo deve-lhe ter ficado atravessado. Porra, Mimi, deixe-me trabalhar!, apetecia-me despejar-lhe nas fuças, mas o respeitinho é muito bonito e ela sempre é a Administradora do condomínio.]

05 junho 2007

Esta comoveu-me...

Estas são as minhas vizinhas do 11º Frente.
Foi desta forma inédita que resolveram homenagear o "MaquiAbel & JB" através da minha pessoa. Claro que fiquei muito (é pouco!) sensibilizado, muito mesmo.
[Quem não gostou da espontaneidade e do género foi a D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto. Ela até que é uma jóia de pessoa, mas podia-me poupar aos seus ditos mortíferos: "Pois é vizinho, mas onde é que tem um estendal para tantos troféus se vive num T0-1 que nem varanda tem?", sentenciou ela já meio passada. Bom, como cavalheiro que me prezo de ser, calei-me. Não era a ocasião para destelhar, nem as mininas mereciam que lhes estragasse o gesto de tão suprema generosidade.]
O meu amigo Bino, como sempre, desfazia-se em baba. Só pedia que viesse uma rabanada de vento, mesmo à séria.
Ó Bino, carago, quando é que domesticas a líbido?

04 junho 2007

Afinal é uma ou são duas trombas?

Será que o "trombas" vai ou vem da elefanta?
[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, acha que vem, mas o que mais lhe despertou a curiosidade foi a trombinha. Pudera!!!]

03 junho 2007

Afinal, é uma brincadeira

Fui a casa da D. Mimi e deparei-me com este espectáculo. O peixinho, tadinho, estava a ser vítima de abuso de poder e de escravidão sexual oral. O gato, como se pode ver, está nas suas sete quintas. Protestei.
[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, diz que não é preciso dramatizar, que é coisa sem importância e que o gatinho e o peixe até são muito amigos e que costumam brincar muito "às casinhas". Vê-se!!!! Mas se assim é, já cá não está quem falou, prontus.]

30 maio 2007

Há peças irresistíveis

...e depois encaixilhei-a. Finalmente!
Só espero que o velho da bengala não apareça por aqui.
[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, não apreciou e acha que foi uma atitude machista. O meu amigo Bino exultou. Feitios!]


28 maio 2007

Aos cidadãos do Mundo

Em reunião do condomínio, e por sugestão da D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, decidimos convocar os cidadãos de todo o mundo para um "bruá" à escala planetária.
Assim, hoje às 11H em ponto estás convidado(a) para fazer coro com o nosso puto, estejas onde estiveres, gritanto a plenos pulmões: "Segunda-feira, ôta veiz?".
Vá lá, solta a indignição que há dentro de ti!

25 maio 2007

E muito, muito mais...

"Elas falam, falam de massagens nos pés, falam de "pilas", de como comê-los [...]" - subtítulo no P2 do Público de quarta-feira.

[A D. Mimi, a minha vizinha do 3ºDto, ao ler o artigo jura que isto não chega sequer a meia missa.]


Eis a prova [do crime]...

23 maio 2007

Moral da história...

...a curiosidade aguça o engenho.
Este, ou é um verdadeiro perito em arte ou já estava cheio de a ver de costas.

18 maio 2007

Matemática, matemótica, matemítica,...

Que o puto demonstra competências práticas inatas, demonstra.
Que tem faro, tem.
Que sabe matemática, duvido.
[A. D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, acha que o QI do rapaz rebentou com a escala. Opiniões!!!]

Mas que atrevimento!

- Quieto, Bobby! Eu só mandei farejar, meu. O resto é comigo, ok?

16 maio 2007

Boa nova

Pois é, diversificamos o nosso negócio. É que isto de trabalhar das 9 às 6 não dá nem para a sopa!
A partir de agora há mais uma low cost a voar. E já temos clientes.
Exactamente. Esses mesmos. Os membros do Governo. Asseguramos em exclusivo as idas do Primeiro-Ministro e dos Ministros ao Parlamento. Para quem está a começar, já não é mau, não senhor!
E brevemente vamos começar a organizar pontes aéreas entre feriados e fins-de-semana, nos dois sentidos. Clientes-alvo: funcionários públicos.
[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, acabou de recrutar umas hospedeiras de bordo que é de se lhe tirar o chapéu. Para clientes que comem com os olhos. É que não temos mais refeições a bordo.]

14 maio 2007

Desgraça ou talvez não

Contrariamente ao que vem sendo divulgado oficialmente, o MaquiAbel & JB sabe de fonte segura que a Câmara de Lisboa foi abaixo devido a causa sísmica - uma réplica do terramoto de 1755 chegou com 252 anos de atraso. E foi o que se viu.
O epicentro situou-se nalguns vereadores da câmara da capital. Azar!!!
[A D. Mimi, a minha vizinha do 3º Dto, acha que o melhor seria ressuscitar o Marquês. Ela lá sabe do que fala!]

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