18 julho 2005

Diário 18

a poesia nasce
no teu olhar,
límpida,
serena,
transparente,
em gotas ritmadas
pelo tempo imenso
do sonho que corre
nas veias do desassossego.
só eu sinto
os cheiros cálidos
da métrica
que sobra do leito
dos versos solitários
cavalgando os poentes
amarelecidos
pelo outono dos sentimentos.
o grito são duas letras
e o fonema
de um tormento.

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